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Biografia Jogadores

Júlio César, um craque debaixo das traves

Texto por Carlos Ramos
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Da Zona Norte do Rio de Janeiro para o mundo. Júlio César foi um dos grandes goleiros da história do Brasil e deixou sua marca em clubes como Flamengo e Internazionale de Milão, sendo importante também na seleção brasileira. 

Quando começou a jogar no Grajaú, Júlio César era tão bom com os pés quanto com as mãos, segundo relatos de quem o viu começar no futsal, com nove anos. Essa característica foi um diferencial do goleiro ao longo da carreira. 

Júlio César, inclusive, preferia jogar futsal ao invés de futebol. Mas as quadras eram pequenas para seu brilho, e o goleiro teve de ir para o campo para chegar ao topo do mundo. 

Início no Flamengo 

Segundo ele próprio, Júlio César foi um desastre nos primeiros treinos no Flamengo. Ainda assim, foi escolhido na peneira e começou a treinar no sub-13 do clube. 

Foi "obrigado" a ir treinar por sua mãe, já que não gostava de acordar cedo para os treinamentos. Mas quando chegava na Gávea, sorria de orelha a orelha. 

Os treinos valeram a pena: Júlio César foi chamado a jogar o Mundial Sub-17 pela seleção brasileira. Seria o terceiro goleiro, mas aproveitou lesões dos dois outros goleiros e foi titular na campanha que acabou com o vice-campeonato. 

Voltou para a Gávea e logo recebeu a primeira oportunidade. Logo em um jogo decisivo... Zé Carlos se machucou no jogo de volta da semifinal da Copa do Brasil de 1997, contra o Palmeiras. Júlio César entrou, não sofreu gol e o Rubro-Negro acabou indo para a final, que acabou vencida pelo Grêmio. 

Naquele mesmo ano, Júlio jogou seu primeiro clássico, contra o Fluminense. Mostrou estrela e defendeu uma cobrança de pênalti. Nos anos seguintes, seguiu lutando por um lugar com Zé Carlos e depois Clemer. 

Júlio César virou titular de vez em 2001. Foi protagonista no tricampeonato carioca do Rubro-Negro, que acabou conquistado com vitória sobre o Vasco. 

Primeiro título com a seleção 

Júlio César seguiu titular do Flamengo nos anos seguintes. Em 2004, ganhou a primeira chance na seleção brasileira. Uma jovem seleção que foi disputar a Copa América daquele ano. 

Júlio César foi o goleiro titular. Foi naquele torneio que mostrou ser um goleiro fora de série. A seleção passou por duas disputas de pênaltis, a última na final. 

2 a 2 com uma seleção argentina recheada de craques, e decisão nos pênaltis. Júlio César defendeu logo a primeira cobrança, de Andrés D´Alessandro, agarrou ainda a segunda e celebrou o título depois de Gabriel Heinz isolar seu chute. 

Mudança para Milão

Em janeiro de 2005, Júlio César foi contratado pela Internazionale de Milão. O clube, porém, não tinha mais vaga para jogadores estrangeiros e o goleiro passou os primeiros meses do ano no Chievo Verona. 

Chegou em Milão no meio do ano sem ter jogado em Verona, mas ao menos mais adaptado na Itália. A missão não era fácil: ganhar a posição de titular do experiente Toldo. 

O treinador italiano Roberto Mancini, entretanto, confiou em Júlio César e o brasileiro fez 40 jogos em sua primeira temporada em Milão, sendo campeão italiano (título confirmado no tribunal), da Copa da Itália e da Supercopa. 

As atuações em Milão fizeram Júlio se firmar na seleção brasileira. Convocado, mas sem jogar, na Copa de 2006, virou titular a partir de 2007. 

O ápice de Júlio foi em 2010. Comandada por José Mourinho, a Inter fez uma grande campanha na Liga dos Campeões e nas semifinais jogou um épico duelo Mourinho x Guardiola contra o Barcelona. 

O jogo de ida teve vitória nerazzurri por 3 a 1. Na volta, a Inter se fechou na defesa e levou pressão o tempo inteiro. Nesse jogo, Júlio César fez uma das grandes defesas de sua carreira, pegando um chute no cantinho de Lionel Messi. O 1 a 0 do Barça levou a Inter até a final, e o Bayern de Munique não conseguiu vencer Júlio César. No Santiago Bernabéu, o brasileiro conquistou a Liga dos Campeões. 

🎂 Happy Birthday to Julio Cesar, treble winner with @Inter in 2010!

Celebrate with his crucial #UCL semi-final second leg save from Leo Messi... ✋⛔️ pic.twitter.com/u0A6mfRFAP

— UEFA Champions League (@ChampionsLeague) September 3, 2018

As decepões na seleção 

Júlio César foi eleito, em 2010, o melhor goleiro da Europa e era, sem dúvidas, o melhor goleiro do mundo. Chegou na Copa daquele ano como referência. 

A seleção brasileira, porém, não passou das quartas de final. A derrota de virada por 2 a 1 para a Holanda foi um balde de água fria no ano do goleiro, que teve como prêmio de consolação a conquista do Mundial de Clubes no fim do ano. 

Pentacampeão italiano com a Inter, Júlio César deixou o clube em 2012. Não teve sucesso em sua passagem no futebol inglês, no Queens Park Rangers, e ficou pouco tempo no Toronto F.C. 

Ainda assim, seguiu como titular da seleção na Copa do Mundo de 2014. Seria o ponto alto da carreira de Júlio, não fosse pela Alemanha... 

A campanha brasileira naquela Copa foi entre os trancos e barrancos, mas colocou o time na semifinal. Contra a Alemanha. O Mineirão viu o maior vexame da história do futebol brasileiro. 

Júlio César foi o goleiro do 7 a 1, um estigma duro para uma carreira tão vitoriosa. Mas no dia 8 de julho de 2014, o goleiro deixou o gramado do Mineirão inconsolável. 

Retomada em Lisboa e final rubro-negro 

Júlio César voltou a sorrir em Lisboa. Depois de uma Copa para esquecer e de passagens sem grande sucesso por Inglaterra e Canadá, o goleiro vestiu a camisa do Benfica. 

Em Lisboa, foi tricampeão português e levantou ainda a Copa de Portugal e a Supercopa. Fez 83 partidas pelos Encarnados até voltar ao Rio de Janeiro, em 2018. 

Júlio César tinha que encerrar a carreira onde tudo começou: no Flamengo. No dia 21 de abril, no Maracanã, o goleiro fez sua última partida, contra o América Mineiro, pelo Campeonato Brasileiro. 

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Júlio César (BRA)
Júlio César (BRA)

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