Santos se vale da lei do ex para bater Ceará e voltar a vencer após três rodadas

A lei do ex não falhou no Castelão. Felipe Jonatan marcou o único gol da noite e o Santos levou a melhor diante do Ceará, voltando a vencer após três rodadas. 

Com 11 pontos, o Peixe deixa para trás o Vozão, em oitavo com dez, e sobe para sétimo, mais próximo do G4 do Campeonato Brasileiro. 

Lei do ex não falha

O Santos foi buscar a vantagem com ela, a lei do ex. E em dose dupla, porque a jogada do gol começou com Marinho, que fez belíssima jogada pela direita. Depois de chamar a zaga para dançar, o atacante cruzou e Felipe Jonatan ajeitou para mandar no cantinho, marcando contra seu antigo clube. 

O Ceará tinha na velocidade de Sobral uma arma perigosa pela direita, mas foi na bola parada de Vina que o Vozão teve seus ataques mais perigosos na primeira etapa. 

Charles e Tiago tiveram boas chances de marcar em jogadas que surgiram com Vina. O meia também teve chance em cobrança direta, mas João Paulo fez uma defesaça. 

O Peixe adotou postura reativa após o gol sofrido, e só voltou a assustar com Lucas Veríssimo, que recebeu cruzamento na área e ganhou bem no alto, mas Fernando Prass espalmou. 

Nos minutos finais do primeiro tempo, o duelo esfriou. Os cearenses não se recuperaram do gol cedo que levaram. Mas ainda restavam outros 45 minutos... 

Ceará aumenta pressão

O Ceará apertou o cerco no segundo tempo, dessa vez mostrando mais capacidade para chegar com perigo pelo chão. Leandro Carvalho teve ótima chance para empatar ao receber de Vina, mas João Paulo saiu bem para defender. 

O goleiro santista voltou a trabalhar em tentativa de Mateus Gonçalves. Vina chegou ainda mais perto e mandou chute no canto, e na trave. 

João Paulo não foi o único a trabalhar. O Santos arrumou cada vez mais espaços em contragolpes, principalmente quando o campo ficou maior com as expulsões de Luan Peres e Samuel Xavier. Marinho teve a faca e o queijo na mão para matar o jogo, mas Fernando Prass salvou os donos da casa. 

O Vozão tentou se manter na luta até o último suspiro, E houve tempo para suspirar: foram sete minutos de acréscimo. Só que no primeiro dos sete minutos, Bruno Pacheco foi mais um expulso. No minuto seguinte, Alisson foi o quarto expulso. Entre um cartão e outro, já restava pouca força para o time da casa lutar contra a lei do ex.