Dani Alves deveria ser o titular na lateral direita da seleção. Acabou perdendo a Copa do Mundo por lesão. Danilo foi apontado como substituto e atuou em apenas uma partida antes de se machucar. Homem de confiança de Tite, Fagner herdou a posição como terceira opção, mas o desempenho da seleção com o jogador do Corinthians não dá motivos para preocupação.
Ao todo, Fagner disputou sete jogos com a camisa amarela. Seis deles como titular e um entrando ao fim da partida. Foram três jogos na Copa, um nas eliminatórias e três amistosos. O retrospecto é mais que positivo: a seleção venceu seis vezes e perdeu apenas uma, contra a Argentina, em partida amistosa.
Com Fagner no lugar de Dani Alves, o Brasil certamente perde mais uma arma criativa. O lateral veterano tem um estilo diferente, costuma se apresentar muito mais no ataque e tem nas assistências sua principal virtude. Mas ao menos defensivamente o jogador corintiano tem dado conta do recado. Fora o gol da vitória argentina, o Brasil não sofreu gols com o lateral em campo.
Talvez o maior trunfo de Fagner seja conhecer bem o trabalho de Tite. O lateral também demorou a ganhar confiança no Corinthians, e não tinha no desempenho defensivo seu principal trunfo. Com o treinador, o jogador evoluiu e passou a ser importante para uma equipe conhecida pela forte marcação. Conquistou os brasileiros de 2015 e 2017 no clube, sendo o primeiro deles com o atual técnico da seleção.
Contra a Bélgica,Fagner terá seu maior desafio até o momento. O lateral pode ser a terceira opção do Brasil, mas sua presença não parece preocupar Tite.
1-2 | ||
Fernandinho 13' (g.c.) Renato Augusto 76' | Kevin De Bruyne 31' |