Brasil é valente, mas sofre castigo no fim e perde para Dinamarca em amistoso

De olho nos últimos ajustes para disputa da Copa América, a seleção feminina do Brasil teve um importante desafio nesta sexta-feira. Em amistoso contra a seleção da Dinamarca, em Copenhage, as comandadas de Pia Sundhage fizeram jogo duro, mas foram castigadas com gol nos acréscimos: 2 a 1.

Seguindo a preparação, as brasileiras voltam a campo na próxima terça-feira para encarar a Suécia, atual vice-campeã olímpica, na Friends Arena, em Estocolmo.

Domínio dinamarquês

O Brasil deu indícios de que incomodaria a seleção dinamarquesa. Nos primeiros minutos, as brasileiras adiantaram a marcação e incomodaram a saída de bola adversária. No entanto, uma bobeada aos 16 minutos mudou o panorama da partida.

Fê Palermo foi desarmada pelo meio por Pernille Harder, que avançou com espaço e colocou na boa para Janni Thomsen, que recebeu na entrada da área e, de perna esquerda, colocou no ângulo, sem chances para Lorena.

 A equipe de Pia Sundhage sentiu o gol sofrido e seguiu cedendo espaços para a Dinamarca, que teve chances para ampliar com Svava e Harder, mas faltou capricho na conclusão das jogadas.

Dominado, o Brasil só criou uma única boa oportunidade na etapa inicial. Aos 27, Debinha fez grande jogada individual, se livrou de duas marcadoras, invadiu a área, mas finalizou à esquerda do gol dinamarquês.

Brasil melhora, mas sofre castigo no fim

Na volta do intervalo, apesar do bom início dinamarquês, a seleção brasileira apresentou uma postura mais agressiva e passou a pisar no ataque com mais frequência. Aos 12, Bia Zaneratto teve duas chances para empatar a partida.

Na primeira, a atacante palmeirense bateu cruzado e parou na goleira Christensen. Na sequência, Bia recebeu cruzamento de Debinha na pequena área, tentou de cabeça, mas viu zagueira Ballisager aparecer no meio do caminho para salvar.

A pressão do Brasil seguiu, mas a bola insistiu em não entrar. Aos 19, Bia Zaneratto cobrou escanteio pela esquerda e encontrou Fê Palermo, que subiu bem e testou a bola no travessão.

Demorou, mas a melhora da equipe brasileira culminou no empate nos minutos finais. Aos 42, após bobeada de Veje na defesa, Debinha avançou pela direita, se livrou bem da marcação e colocou no cantinho.

O empate parecia o placar mais justo, mas a Dinamarca deu uma resposta rápida e, nos acréscimos, buscou o gol da vitória. Aos 46, Nadia Nadim passou como quis por Fê Palermo e cruzou na medida para Gejl, que dominou livre na área e decretou a vitória dinamarquesa: 2 a 1.