No próximo sábado, às 21h, o Brasil decide a Copa América diante da Argentina, no Maracanã. Marquinhos, um dos capitães da seleção brasileira, projetou o duelo em coletiva nesta quarta-feira.
Em conversa com os jornalistas, Marquinhos não escondeu a ansiedade para a partida, que o jogador considera como sendo um momento especial da carreira.
"Brasil e Argentina vai muito além de um simples jogo de futebol. Eu falo por mim, pela minha história, desde criança é um jogo que sonhei jogar. Com cinco anos, quando comecei a jogar, entender o futebol, era o jogo que eu sonhava ver, de estar em campo. Isso representa muito o que significa Brasil x Argentina, por toda a história que tem, pelos jogadores que passaram, alguns que foram os melhores do mundo. Pelé, Zico, Ronaldo, Ronaldinho, grandes jogadores com essa camiseta, do outro lado também, Maradona, Messi. São camisas que representam o futebol mundial, ganharam grandes coisas, fizeram o mundo parar para ver jogos", destacou.
O defensor falou também sobre o duelo particular com Lionel Messi, principal jogador do outro lado. Marquinhos elogiou o argentino, mas garantiu: "o respeito e a admiração, agora a gente coloca de lado".
"É uma fera, um grande jogador, que pode desequilibrar o jogo, tem que ter um cuidado muito grande, não só com ele, mas com todos os jogadores. A gente tem um respeito grande por ele, mas neste momento a gente coloca o respeito e a admiração de lado. A gente vai defender o nosso, ele vai defender o dele. Em campo vai ser uma guerra e o mais forte vai vencer. É competitividade, por mais que a gente goste do jogador, do talento que ele tem, a gente vai brigar pelo nosso", comentou.
Ainda sobre Messi, Marquinhos comentou ainda as declarações recentes do craque, que afirmou que a seleção brasileira havia sido beneficiada pela arbitragem na última Copa América.
"A ferida foi mais nele do que na gente. A gente conseguiu o objetivo, não tenho contato com ele, não se se ele procurou alguém depois para falar. Mas isso tem ficado constante. Sempre que o Brasil ganha tem alguém reclamando. A gente sabe o quanto eles querem ganhar do Brasil, que outras seleções almejam eliminar o Brasil. É sempre focar no que a gente tem que fazer, o que passou passou", garantiu.