Em jogo de três expulsões, Bahia perde para City Torque e dá adeus à Sul-Americana

Em jogo tenso e brigado, o Bahia se despediu da Copa Sul-Americana. Na noite desta quarta-feira, diante do Montevideo City Torque, do Uruguai, o Esquadrão de Aço sofreu com duas expulsões e acabou derrotado em Pituaçu: 4 a 2.

Com o resultado, o Tricolor Baiano encerra sua participação na Sula com sete pontos, na terceira posição do Grupo B. Do outro lado, o time uruguaio fecha com 11, na segunda colocação da chave, e também dá adeus à competição.

Expulsões, virada e eliminação

O início do Bahia foi promissor em Pituaçu. Com a marcação alta, o Tricolor pressionou a saída adversária, forçou o erro e abriu o placar logo no primeiro minuto. Após bobeira do goleiro Guruceaga, Thaciano recuperou a bola, iniciou triangulação e viu Thonny Anderson mandar para as redes.

O time de Dado Cavalcanti deu indícios de que poderia vencer com folga, mas foi exatamente o que não aconteceu. Aos 24, Pizzichillo apareceu com muito espaço pelo lado direito, fez o domínio e soltou uma bomba, deixando tudo igual em Salvador.

Para piorar a vida dos baianos, logo na sequência, Matheus Bahia fez falta em Dario Pereira, recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Com um jogador a mais, o time uruguaio encontrou ainda mais espaços e buscou a virada. Del Prete lançou José Álvarez, que, com liberdade, rolou para Scotto empurrar para o gol vazio.

Mesmo com um jogador a menos, o Bahia voltou 'ligadaço' para o segundo tempo e conseguiu o empate logo aos dois minutos. Daniel descolou lindo lançamento para Nino, que se livrou da marcação e deu um toque de categoria por cima do goleiro. Belo gol.

A reação tricolor foi freada cinco minutos depois, quando Conti deu uma cotovelada na nuca de Darío Pereira e foi expulso. Apesar da nova expulsão, o Esquadrão ficou pouco tempo com dois jogadores a menos. O goleiro Guruceaga entrou duro de carrinho em Juninho Capixaba e também recebeu cartão vermelho. Terceira expulsão da partida.

Com espaço para jogar, o City Torque levou a melhor e matou o jogo. Aos 31, Rak fez fila na defesa brasileira e cruzou para Guzmán, que cabeceou na trave. No rebote, Allende finalizou para o gol vazio. No fim, ainda deu tempo para os uruguaios marcarem mais um. Nos acréscimos, após falha de Juninho Capixaba, Guzmán, livre, tocou na saída de Mateus Claus e deu números finais à partida.