Tal como aconteceu no seu primeiro jogo, frente à República Federal da Alemanha, a Itália voltou a ser a melhor equipa, mas também voltou a ter problemas de concretização. Só que, desta feista, um golo bastou.
Mais uma vez, a Itália, comandada pelo seleccionador Azeglio Vicini, abordou a primeira parte com uma estratégia de contenção. Paolo Maldini, no início de uma gloriosa carreira internacional, teve um papel particularmente determinante ao marcar Míchel individual...ler comentário completo »
Tal como aconteceu no seu primeiro jogo, frente à República Federal da Alemanha, a Itália voltou a ser a melhor equipa, mas também voltou a ter problemas de concretização. Só que, desta feista, um golo bastou.
Mais uma vez, a Itália, comandada pelo seleccionador Azeglio Vicini, abordou a primeira parte com uma estratégia de contenção. Paolo Maldini, no início de uma gloriosa carreira internacional, teve um papel particularmente determinante ao marcar Míchel individualmente. O defesa do AC Milan foi um dos 17 jogadores das duas equipas que, dois anos antes, haviam participado no Campeonato da Europa de Sub-21, ganho pela Espanha no desempate por grandes penalidades.
Os "azzurri" foram superiores na tentativa de vingar o resultado dos Sub-21 e, a precisar de uma vitória depois de terem sido travados pelos alemães, controlaram durante a maior parte da partida. Contudo, pareciam ansiosos e demasiado preocupados com o relógio, quando, a meio da segunda parte, Gianluca Vialli desceu pelo flanco esquerdo e rematou ao lado.
Finalmente, quatro minutos depois e quase da mesma posição, marcou pelo através de um remate cruzado rasteiro, após Alessandro Altobelli ter simulado a recepção do passe de Carlo Ancelotti. Com Ricardo Gallego bem vigiado e um Emilio Butragueño decepcionante, a defesa italiana fez aquilo que sabia fazer melhor: aguentar uma vantagem que deixaria a equipa com as meias-finais à vista.