Reativa, agrupada e fatal: Suíça mostra valências para Brasil ficar de olho

Adversário do Brasil em novembro, na Copa do Mundo do Catar, a seleção da Suíça entrou em campo, neste sábado, em jogo válido pela Liga das Nações, e, de forma surpreendente, venceu a Espanha, em Zaragoza, por 2 a 1.

Apesar do resultado não ser relevante para sequência da competição, já que o selecionado comandado por Murat Yakın luta contra o rebaixamento na Nations, o desempenho suíço, diante de uma equipe mais forte tecnicamente, chamou a atenção.

Força defensiva; potência na bola aérea

Compacto e sem oferecer espaços para o ataque espanhol, o time suíço mostrou movimentos muito bem construídos em suas linhas de meio campo e alternou entre uma marcação no bloco médio/baixo e, por vezes, na marcação pressão, que criou problemas para saída de bola adversária.

Tamanha foi a eficiência defensiva dos suíços, que ainda conta com a qualidade e segurança do goleiro Sommer, que a Fúria só conseguiu criar problemas quando quebrou as linhas através do talento individual (o que precisa ser explorado pelo Brasil). Já no segundo tempo, Asensio trouxe a marcação de Akanji, abriu espaço e serviu Alba, que marcou. 

Foi uma provação para a Suíça, que mostrou poder de reação, explorando sua principal arma no ataque: a bola parada. Os dois gols suíços na partida, inclusive, surgiram de uma cobrança de escanteio.

No primeiro, Akanji subiu livre na pequena área e testou para as redes. Já no segundo, o próprio Akanji desviou corner na primeira trave e viu Embolo brigar com os zagueiros e colocar para as redes.

Ciente das armas expostas, o Brasil terá de redobrar a atenção na bola aérea defensiva e, com a bola nos pés, explorar a velocidade e o talento de seus homens de frente. De uma forma geral, todo cuidado é pouco com os suíços.