A carreira de Robinho caminha para um fim melancólico. Ídolo do Santos, o atacante teve condenação confirmada por violência sexual em grupo contra uma jovem de 23 anos em 2013, na Itália. A decisão foi tomada em última instância, com nove anos de prisão como pena.
Atualmente no Brasil, Robinho segue em liberdade e assim ficará a não ser que haja acordo entre Itália e Brasil para que o atacante cumpra a pena em território brasileiro. No entanto, o processo é lento e raro. Por ser brasileiro, Robinho não pode ser extraditado do país. O jogador pode ser extraditado ou preso se viajar para países que tenham acordos judiciais com a Itália.
A prisão pode ser uma realidade ainda distante para Robinho, mas o fim de carreira parece a pena a ser cumprida por aqui. Reforço do Santos no fim de 2020, o atacante e o clube acabaram forçados a voltar atrás no acordo por conta da pressão sobre o clube por contratar um atleta condenado por estupro coletivo. Desde então o jogador segue sem clube, mas sem confirmar a aposentadoria.
Robinho ainda tinha esperanças de ser inocentado na Itália e não fechava as portas para um retorno ao futebol. Com a condenação confirmada mais uma vez, o atleta deve ter mais dificuldades para encontrar um clube na elite nacional.
"Rei das Pedaladas", Robinho foi bicampeão brasileiro com o Santos em 2002 e 2004, e voltou em 2010 para conquistar a Copa do Brasil. Foi campeão ainda na Espanha com o Real Madrid, na Itália com o Milan, na China com o Guangzhou Evergrande, na Turquia com o Basaksehir, seu último clube. Uma história de sucesso dentro de campo que acaba ofuscada com a condenação por estupro.