CRB vacila, perde para o Operário e termina longe do G4 da Série B

O Operário acabou de vez com a pretensão do CRB de subir para a primeira divisão. Com minutos iniciais avassaladores, a equipe de Ponta Grossa abriu  vantagem cedo e venceu por 2 a 1. Paulo Sérgio e Felipe Garcia foram os algozes dos alagoanos. Marthã diminuiu. 

O Galo terminou a Série B no sétimo lugar com 60 pontos, dois a menos que o quarto colocado e maior rival CSA. Já o Operário termina em 14º, com 48 pontos conquistados. Como o Avaí venceu no fim, nem mesmo um triunfo levaria o CRB para a Série A. 

Game Over?

O sonho do CRB de disputar a Série A ficou muito distante logo cedo. O Operário começou o jogo com tudo, pressionando a equipe alagoana e presente no ataque. Assim, abriu o placar logo aos 5, quando Fabiano recebeu pela esquerda, mandou para área e Paulo Sérgio chutou duas vezes antes de conseguir balançar as redes. Aos 8, Rodrigo Pimpão quase ampliou em chute de fora da área defendido por Diogo Silva. 

Assustado, o CRB foi para as cordas e o Operário continuou com tudo. Teve no chance aos 9, com chute de Rafael Chorão e nova ótima defesa de Diogo Silva. Mas aos 11, não teve como segurar. Após bom cruzamento de Lucas Mendes, Felipe Garcia ganhou no alto entre os zagueiros do Galo e cabeceou bem demais para ampliar. Com o 2 a 0, o Operário passou a administrar o resultado. 

O CRB passou a ter a bola, o que deixou o jogo muito aberto. Mas foi o Operário a voltar a chegar bem no ataque. Aos 31, Paulo Sérgio acionou Pimpão, que chutou forte e carimbou o travessão.

Pressionando, a equipe alagoana teve sua primeira boa chegada aos 35, em chute de longe de Renan Bressan, que obrigou Thiago Braga a fazer boa defesa. O CRB continuou em cima, mas faltou mesmo foi um bom futebol para poder diminuir o prejuízo. 

Fim do sonho regatiano

O CRB precisou de menos de um minuto para criar uma excelente chance de diminuir o placar. O dono da jogada foi mais uma vez Renan Bressan, que arriscou de longe e parou em Thiago Braga, que se jogou no cantinho para defender. O Galo foi todo ataque, mas a atuação seguiu pobre, com pouca criatividade. 

Mas o Operário mostrou que não estava morto no jogo e voltou a ficar perto de marcar aos 11, quando Felipe Garcia recebeu lançamento, avançou e finalizou rente á trave de Diogo Silva. Passado o susto, o CRB voltou a ter a bola, rondar a área, mas abusou de cruzamentos e pouco assustou. 

Com o passar do tempo, o ritmo do jogo caiu e poucas grandes situações ofensivas voltaram a acontecer. Uma fagulha de esperança surgiu para o CRB aos 40, quando após cobrança de escanteio de Dudu, Marthã aproveitou vacilo da zaga, cabeceou para o gol e diminuiu o placar. 

O empate poderia ter acontecido dois minutos depois, mas após chute cruzado de Júnior Brandão, Dudu não conseguiu finalizar e só encostou na bola que saiu pela linha de fundo. A última chance do jogo ainda foi do Operário, com Giovani, que parou em Diogo Silva.