Campeão brasileiro e paulista, o Corinthians dominou o futebol feminino no Brasil em 2020. Com uma temporada imaculada, o Timão consolidou a soberania na modalidade no país.
Já duas vezes campeão da Libertadores, o Alvinegro começou 2020 buscando o bi do Brasileiro e do Paulista. E conseguiu com duas campanhas históricas, para dizer o mínimo.
O primeiro jogo do ano foi em Vinhedo, em um clássico contra o Palmeiras no dia 09 de fevereiro. A vitória, por 3 a 1, arrefeceu a animação do rival, com bons reforços para a nova temporada, e mostrou o que viria a seguir.
Fora a derrota para o São Paulo, fora de casa, ainda em fevereiro, o Corinthians não perdeu mais nenhuma partida no Campeonato Brasileiro, terminando a campanha com título sobre o Avaí/Kindermann.
No Paulista, a única derrota foi nas quartas, contra o Santos, mas não impediu a classificação. O título veio com 8 a 1 no agregado diante da Ferroviária, única equipe que o desafiou em 2019. A campanha foi celebrada pela artilheira Giovanna Crivelari.
"O ano de 2019 já havia sido muito especial pelas conquistas da Libertadores, do Paulista e o vice do Brasileiro. Porém 2020, com todos os problemas que vem acontecendo no mundo, foi realmente um ano inesquecível. Ganhamos todas as competições que disputamos e fizemos história. Parabéns para todo o grupo, nossa comissão e toda direção. Estou muito feliz", disse a jogadora em entrevista para oGol.
Fazendo um balanço dos números do Corinthians no ano, chegamos a um poder ofensivo que somou 98 gols em 32 jogos, uma média de 3,06 gol/jogo, e apenas 18 gols sofridos (média de 0,56).
O Timão ganhou 84% das partidas (27), empatou três e perdeu apenas dois. Agora bicampeão do Estado, do Brasil e da América, o Corinthians consolida uma soberania que assusta os rivais. Crivelari tenta explicar o segredo de tamanho domínio.
"O segredo é muito trabalho. Nosso grupo é muito unido, temos uma comissão fantástica e tudo que a direção se esforça para entregar as melhores condições para nós, reflete diretamente nos resultados. Certamente, cada um tem sua parcela de participação", destacou.