Competente e cirúrgica: Chape vence CSA e aumenta vantagem no topo da Série B

A caminhada da Chapecoense para retornar à elite do Brasileiro está cada vez mais sólida. Nesta terça-feira, o time catarinense foi até o Rei Pelé, em Alagoas, para visitar o CSA, e, mais uma vez de forma cirúrgica, contou com gol de Anselmo Ramon para vencer pelo placar mínimo.

Com o 1 a 0, a equipe comandada por Umberto Louzer 'passa o carro' na liderança da Série B, chega a 44 pontos e aumenta para oito a diferença do vice-líder América Mineiro, que ainda joga na rodada. Do outro lado, estaciona nos 28 pontos e ocupa a oitava colocação.

Nada de gols

O CSA foi em busca da imposição contra a Chapecoense no Rei Pelé. Com uma marcação alta e muita pressão nos combates, o time alagoano dificultou a inicialização das jogadas do adversário.

Com mais posse de bola, o Azulão do Mutange aproveitou o domínio das ações para trabalhar a bola no campo ofensivo, mas sem conseguir construir grandes jogadas de perigo.

Na melhor oportunidade criada pelo time da casa, aos 13 minutos, Rodrigo Pimpão fez boa jogada individual e arriscou da entrada da área. A bola passou perto e assustou a meta defendida por João Ricardo. 

Os visitantes pouco ameaçaram também, foram 35 minutos até criar uma boa oportunidade, mas Anselmo Ramon chutou em cima do goleiro. O empate em 0 a 0 foi justo pelo desempenho das duas equipes.

Chape marca, se defende e vence

Na volta do intervalo, a Chapecoense chegou ao objetivo traçado por Umberto Louzer: construir espaço para sair na frente do placar, e, a partir daí, controlar o jogo.

Logo aos sete, Paulinho Moccelin recebeu passe pelo meio e descolou uma linda assistência para Anselmo Ramon, que se projetou para dentro da área e, com um toque de categoria, mandou para o fundo das redes.

Com a vantagem no marcador, o Verdão do Oeste fez o que mais sabe fazer: se defender. A melhor defesa do Brasil se manteve como um verdadeiro muro, e impediu que o ataque azulino chegasse com alternativas para finalizar.

Nos minutos finais, mais do mesmo. O time comandado por Mozart lutou, insistiu e foi ao limite, mas nada foi suficiente para criar qualquer incômodo para o João Ricardo, que, mais uma vez, terminou uma partida sem sofrer gol.