O perfil do substituto de Ramon no comando do Vasco está definido. A diretoria quer um nome experiente e forte para liderar o clube em momento turbulento, com Luiz Felipe Scolari no topo da lista.
Sem clube desde que foi demitido do Palmeiras em 2019, Felipão está disponível no mercado. O discurso oficial é que o técnico está aberto a propostas, o que significa apenas um primeiro passo em uma negociação que será complexa.
A começar pelo momento do Vasco, em plena disputa eleitoral. Inclusive, o impacto do mal momento nas eleições foi um dos fatores principais na decisão de demissão de Ramon, e também na prioridade por um substituto mais experiente. Felipão dificilmente aceitará convite para um trabalho a curto prazo, e uma mudança de diretoria sempre traz incertezas.
A capacidade do Vasco de disputar títulos é outra questão a ser colocada na mesa. Felipão tem um currículo respeitável de conquistas e certamente cobrará um time competitivo para o futuro - é difícil imaginar o elenco atual almejando grandes resultados.
Por fim, a parte financeira pode ser outro obstáculo. Felipão é um técnico de ponta e com salários que correspondem a sua experiência. O Vasco terá de fazer grandes sacrifícios financeiros, mesmo que o treinador aceite baixar o seu padrão.
Vale destacar que Felipão recusou todas as propostas recentes, e não foram poucas. O técnico foi sondado por times do exterior, como Colo-Colo e Boca Juniors, e por seleções nacionais, além de clubes do Brasil.
Felipão não é o único nome da lista. Dorival Júnior e Dunga estão entre os outros favoritos. Correm por fora nomes menos experientes, como de Tiago Nunes e Roger Machado.