A euforia depois da vitória sobre o Flamengo no meio da semana passada durou muito pouco. Depois de uma série de polêmicas e da derrota para o Vasco na final da Taça Guanabara, o Fluminense encara agora uma greve em protesto de seus jogadores, por conta dos salários atrasados.
A princípio a greve deve durar apenas um dia, como forma de mostrar aos dirigentes tricolores descontentamento com a situação. Paulo Angioni, diretor executivo de futebol, confirmou a situação e evitou fazer promessas.
"Tivemos uma situação desagradável e não houve treinamento por insatisfação dos jogadores por algumas situações que não foram cumpridas. A gente compreende, entende e foi por isso não houve a realização do treino. O Fluminense tem uma pendência com 13º, salário de janeiro e duas premiações. A mais recente é a Copa do Brasil. Além de algumas imagens", admitiu.
"Não fizemos promessa. Se não temos certeza que podemos realizar, não podemos fazer", completou.
A crise financeira é grave no Fluminense e o clube tem buscado alternativas para arcar com as despesas. A principal delas, até o momento, foi a venda de jogadores. Léo Pelé, Richard, Sornoza, Ibañez, Ayrton Lucas... Todos foram negociados em busca de recursos, sendo que os quatro últimos eram titulares da equipe. No sentido contrário, todas as contratações foram feitas com custo zero, mesmo a de Paulo Henrique Ganso, estrela da companhia.