Richardson vive a terceira temporada no Ceará. Com mais de 100 jogos pelo clube, o meia foi destaque na campanha que recolocou o Vozão na Série A. Agora, vive o sonho de jogar a primeira divisão. Dos três anos pelo clube, 2018 foi o mais esperado.
"Com certeza, é a temporada que a gente tinha mais expectativa para que chegasse logo. Mas o início não foi do jeito que a gente gostaria tanto. A gente está tendo que recuperar muito agora para sair de uma zona incômoda, mas confiamos que vamos conseguir esse objetivo", disse, em conversa com a reportagem de oGol.
O Ceará faz campanha complicada no Campeonato Brasileiro, em penúltimo na tabela ao final do primeiro turno. Desde a parada para a Copa do Mundo, entretanto, o time mostrou uma melhora significativa. O Alvinegro está há quatro jogos invicto. O meia revela o que mudou.
"A postura mudou. O time, tanto com a bola, quanto sem a bola, tem muita intensidade. E, claro, tem o dedo do professor Lisca, que chegou e acredita muito em cada um que aqui está", analisou.
O jogador destaca ainda a importância do técnico Lisca. Sempre muito vibrante, o treinador conseguiu recuperar os ânimos dos atletas para fazer o grupo acreditar que uma recuperação é possível.
"Ele foi fundamental. Pela postura, atitude e cobrança que tem com o grupo. Ele passa muita confiança para a gente. Nesse segundo turno, a gente espera fazer um início muito melhor do que no primeiro para que, no final, consiga nosso objetivo".
Richardson não quer saber na possibilidade de haver um clássico cearense na próxima temporada na Sério A (O Fortaleza lidera a Série B, o Ceará luta para ficar na A). O objetivo é manter o Vozão. O que vier em consequência fica para depois.
"Nesse momento que a gente vive, a gente não está preocupado com rival. Queremos fazer nosso papel na temporada e aí depois, quando chegar o fim dela, a gente vai ver o que vai reservar para o ano que vem".