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      Lateral repassa carreira no continente

      Década na Europa de Wallace teve Champions, encontros com De Bruyne e fanatismo grego

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      Pouco conhecido no Brasil, o lateral brasileiro Wallace fez carreira na Europa. Há mais de uma década no continente, o brasileiro repassa a trajetória em conversa com oGol, com direito a experiência na Champions, encontros com De Bruyne e vivência de perto com o fanatismo grego. 

      Profissionalmente, Wallace não teve a chance de brilhar no Brasil. Hoje aos 31 anos, o experiente jogador recorda que deixou São Carlos após boa Copa São Paulo e não temeu um desafio na desconhecida Moldávia. 

      "No momento que aceitei a proposta, foi pensando em ser uma ponte para outros países aqui na Europa. Foi experiência boa. Cheguei com 19 anos, não falava a língua. Aprendi o russo, tive oportunidade de jogar eliminatória da Champions League, Europa League... Aprendi muito. Cultura diferente, ambiente, jogo... No começo, você tem um pouco de medo, mas conversei muito com minha família, vi que era uma oportunidade boa... Depois que comecei a treinar e jogar, as coisas foram melhorando", recorda. 

      Pelo Sheriff, o lateral teve a oportunidade de disputar as Eliminatórias para a Champions League. Apesar de não ter alcançado a fase de grupos, o atleta relata uma experiência única. 

      "Uma experiência muito boa. Jogamos duas vezes as Eliminatórias. É o melhor campeonato do mundo, todo jogador quer estar lá. Foi experiência boa. Um ano, fomos eliminados pelo Besiktas, no outro, Spartak. Aprendi muito", disse. 

      Depois da Moldávia, Wallace foi para a Noruega. Lá, aproveitou o fanatismo do torcedor do Fredrikstad e desfrutou de uma qualidade de vida excepcional. 

      "O único problema era o frio. Agora, qualidade de vida e cultura... Foi o melhor país que eu vivi. Qualidade de vida exemplar. Tudo o que você precisa, o país está disposto a te dar. Tudo funciona. É um país extraordinário. O campeonato não era um nível tão alto, mas no time que eu estava, a cidade apoiava demais, o estádio estava lotado todos os jogos", lembra. 

      Os encontros com De Bruyne 

      A Bélgica foi o terceiro país de Wallace em sua trajetória europeia. Por lá, defendendo o Gent, o brasileiro teve a oportunidade de enfrentar algumas promessas do país que hoje formam uma seleção forte. Dentre os adversários na época estava Kevin De Bruyne. 

      "Como sempre falo, jogamos muito contra e ele já era um cara diferente. Já via que tinha qualidade diferente. Ele ficou ali dois anos e logo foi vendido para o Chelsea. Era um jogador muito bom, muito acima da média. Todo mundo via que a Bélgica tinha uma safra de jogadores muito boa", conta. 

      Outro belga que acabou indo para o Chelsea após destaque por lá foi Courtois. Wallace lamenta não ter marcado contra o goleiro, mas lembra que Courtois viveu uma grande fase por lá. 

      "Jogamos contra, mas não tive oportunidade de fazer gol nele. Naquele ano, ele se destacou muito. Foi o melhor goleiro do campeonato e logo foi vendido para o Chelsea". 

      O fanatismo grego 

      Wallace vai para sua quarta temporada na Grécia. Foram três defendendo o Xanthi e agora a primeira vestindo as cores do Larissa. No país, o lateral destaca o fanatismo do torcedor. 

      © Divulgação / AE Larissa

      "Aqui, o povo gosta muito de futebol, é um povo muito fanático. Principalmente os considerados grandes aqui. Todos eles têm uma torcida apaixonada. Até o time que estou, o Larissa, tem uma torcida muito apaixonada. Aqui, o fanatismo é muito grande", confessou. 

      O jogador lembra de um jogo, contra o Panathinaikos, que teve de sair do campo pela ira da torcida e permaneceu no vestiário por quase três horas. 

      "Teve um jogo pela Copa, contra o Panathinaikos. Quartas de final, se não me engano. A gente estava ganhando de 1 a 0 e o jogo não terminou porque a torcida queria invadir. Depois do jogo, tivemos de ficar no vestiário mais de duas, três horas, porque era impossível sair. A torcida estava muito revoltada. Os jogos aqui, principalmente os clássicos, são muito complicados. Agora, só jogam com torcida única", revela. 

      Após mais de dez anos na Europa, agora com 31 anos, Wallace conta que ainda tem o desejo em jogar em uma grande liga, mas já começa a projetar um retorno ao Brasil. 

      "Penso em voltar ao Brasil, quem sabe. Saí muito novo do Brasil. Então penso em voltar ao Brasil para, pelo menos, ter uma experiência e, quem sabe, terminar minha carreira no Brasil". 

      Brasil
      Wallace
      NomeWallace Fernando Pereira
      Data de Nascimento/Idade1986-10-29(37 anos)
      Nacionalidade
      Brasil
      Brasil
      PosiçãoDefensor (Lateral Esquerdo)

      Fotografias(4)

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