O presidente da Fifa, Gianni Infantino, voltou a defender o uso do vídeo-árbitro, tecnologia que gerou polêmica durante o Mundial de Clubes. O mandatário analisa positivamente o teste.
"Positivo, sem dúvida. Aprendemos muito, porque nada é melhor do que uma competição para provar. Nos amistosos é diferente. Na teoria, também", disse o dirigente para o jornal espanhol Marca.
Infantino disse também que a tecnologia não tem como objetivo acabar com a polêmica no futebol, e que a interpretação do árbitro seguirá decisiva nas marcações.
"Claro que o vídeo-árbitro não vai resolver todos os problemas que existem em um campo em cada partida. Essa não é a ideia, porque também a interpretação do árbitro é o que tem que seguir mandando. O juiz é quem tem que decidir, mas há situações que podem mudar o resultado de uma partida e, quem sabe, o árbitro pode não ver. Então, para evitar que uma competição como o Mundial se decida com um erro grave de um árbitro, decidimos testar. A decisão foi tomada uma semana depois da minha chegada na presidência", revelou.
O mandatário afirmou que a tecnologia segue sendo testada, mas que pretende utilizá-la em outras competições no futuro.