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      Mais do dobro de média entre as competições

      As duas faces do Palmeiras: Quase três gols por jogo na Libertadores e escassez no Brasileirão

      O Palmeiras vive uma dicotomia na temporada de 2020. O clube fechou a fase de grupos da Libertadores com a melhor campanha e um ataque extremamente positivo. Ao mesmo tempo, no Brasileirão, a história é totalmente diferente, com o oitavo lugar na tabela e um desempenho de mais gols sofridos do que marcados.

      Com a goleada sobre o Tigre, da Argentina, na Liberta, o Alviverde chegou aos 17 gols no torneio continental em uma expressiva média de 2,83 gols/jogo, ficando atrás só do River, que anotou 21 tentos.  Além disso, a defesa não sofreu grandes apuros e foi vazada em apenas duas oportunidades. Com 16 pontos em 18 possíveis, o Palmeiras fez melhor campanha ao lado do Santos, mas o Peixe marcou apenas dez gols e sofreu cinco.

      Ao fim dessa primeira parte na Libertadores, o Verdão marcou pelo menos dois gols em cinco dos seis jogos, e ainda goleou impiedosamente o já citado Tigre e também o Bolívar, em dois duelos vencidos com imensa tranquilidade em seus domínios.

      Já no Campeonato Brasileiro, o Palmeiras mostra a sua outra face. Já são 16 partidas disputadas e em apenas cinco oportunidades o clube paulista anotou pelo menos dois gols. Para piorar, o Verdão já sofreu neste período 20 gols e anotou somente 19, apenas dois a mais em relação a Liberta com dez jogos disputados a mais, e média de 1,19 gol/jogo. Isso representa apenas o nono ataque mais positivo no nacional.

      Mais dificuldade para marcar

      Essa diferença na quantidade de gols anotados entre a competição nacional e a sul-americana é refletida também nos minutos que os principais jogadores do Palmeiras precisam para marcar gols.

      Com quatro gols em quatro duelos, o artilheiro do Alviverde, Luiz Adriano, leva apenas 72 minutos para deixar sua marca na Libertadores. A seguir, William demora em média 128 minutos para anotar um tento, e Raphael Veiga 137 minutos.

      Enquanto isso, no Campeonato Brasileiro, o jovem Gabriel Veron é a exceção. O atacante, de apenas 18 anos, precisa de 114 minutos para balançar as redes. Depois de Veron, Raphael Veiga surge novamente, com 168 minutos para marcar. Artilheiros do Palmeiras também no Brasileirão, Willian e Luiz Adriano, levam 213 minutos em média para anotarem gols. Os números mostram que ao menos na fase de grupos da Libertadores, o Palmeiras fez valer sua maior categoria contra adversários mais 'acessíveis'. 

      Ainda sem comandante depois da demissão de Vanderlei Luxemburgo, o Palmeiras viu as negociações com Miguel Angel Ramirez fracassarem e as especulações apontam para um interesse em Quique Sétien, ex-Barcelona, e Gabriel Heinze, que tem como trabalho mais recente a passagem pelo Vélez Sarsfield.

      Quem quer que seja o próximo técnico do Palmeiras terá de encontrar o equilíbrio necessário para brigar em todas as frentes. Além da Libertadores e do Brasileirão, o Palmeiras está nas oitavas de final da Copa do Brasil, onde encara o Red Bull Bragantino.

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