O Fluminense fez uma partida exemplar e dominou praticamente os 90 minutos contra o Cerro Porteño, no Paraguai. Com gols de Nenê, e do lateral Egídio, o Tricolor consegue boa vantagem para o jogo de volta das oitavas de final da Libertadores depois da vitória por 2 a 0, fora de casa, em um placar que poderia ter sido ainda mais elástico.
As duas equipes voltam a se enfrentar na próxima terça-feira, às 19h15, no Rio de Janeiro. O Fluminense pode avançar até com derrota simples.
Cerro Porteño e Fluminense fizeram um primeiro tempo de muita movimentação no Paraguai. O time carioca dominou boa parte das ações na primeira etapa e levou mais perigo à meta do goleiro brasileiro Jean.
A primeira grande chance foi com um dos nomes da partida, o meia Nenê. Depois de excelente tabela com Caio Paulista, o experiente jogador chutou bem no canto. Jean pulou para defender.
A segunda chance foi aos nove minutos e contou novamente com a participação de Nenê, que cobrou falta para a área. Yago pegou a sobra e chutou meio sem jeito para o gol, obrigando Jean a defender mais uma bola perigosa.
Dois minutos depois, Egídio cruzou para o uruguaio Abel Hernández cabecear sozinho dentro da área. O centroavante pegou mal e desperdiçou chance clara.
Depois de três chances praticamente em sequência, o jogo perdeu um pouco de ritmo. O Fluminense voltou a chegar só quase 15 minutos depois, novamente com Hernández. Gabriel Teixeira rolou para o atacante que bateu de primeira, e a bola passou tirando tinta da meta de Jean.
Aos 28 minutos Nenê levou um novo susto ao goleiro Jean. Depois de falta em Egídio, o meia cobrou com eficiência, buscando o ângulo, e acertando a trave.
A primeira chegada do Cerro veio apenas aos 32 minutos de jogo. Manoel deu bobeira, e depois de um cruzamento de Espínola, Morales chutou para Marcos Felipe fazer a defesa.
No lance seguinte, nova chegada dos paraguaios. O ex-corintiano Boselli cabeceou firme para obrigar Marcos Felipe a defender bem. O atacante argentino levou novo susto ao Tricolor aos 40. O centroavante ganhou divida com o arqueiro do Flu e abriu o placar. No entanto, a arbitragem marcou impedimento com o auxílio do VAR, em decisão polêmica e que foi muito questionada depois do jogo, com imagens indicando erro da arbitragem.
Ao contrário do primeiro tempo, no qual teve várias chances e nenhuma efetividade, na segunda etapa o Fluminense foi mortal. Logo aos três minutos, André fez bom cruzamento e encontrou Hernàndez, que não conseguiu dominar, na sobra e no bate-rebate na defesa, Caio Paulista ajeitou para Nenê bater forte para abrir o marcador. Flu 1 a 0 logo no início.
Com o gol o Tricolor Carioca passou a dominar as ações e a velocidade da partida, atacando em boas condições e segurando bem os donos da casa.
Com a diminuição da velocidade da partida, a efetividade dos comandados de Roger Machado veio a tona. Depois de um rápido contragolpe puxado por Nenê, Caio Paulista seguiu na jogada, chegou na área, mas foi desarmado. Na sobra, o lateral Egídio bateu forte para aproveitar e aumentar a vantagem para os visitantes.
Com o segundo gol, o Cerro passou a tentar pressionar mas sem demonstrar muita efetividade. O time da casa pressionava, porém o Fluminense seguia firme em seu setor defensivo.
O maior susto na segunda etapa para o Tricolor foi um possível pênalti para o Cerro aos 33 minutos. Em um ataque do El Ciclón, a bola teria batido no braço de Egídio. Porém, após checagem com o VAR o pênalti acabou não marcado.
No fim da partida, aos 90 minutos, Lucca ainda perdeu uma chance incrível que praticamente selaria a classificação do Tricolor. Luiz Henrique fez excelente jogada pela ponta esquerda e bateu contra Jean, que espalmou para a marca do pênalti. Lucca chegou sozinho, mas bateu mal e fez o mais difícil e desperdiçou a oportunidade. Era só encostar. Placar final mantido: 2 a 0.
0-2 | ||
Nenê 49' Egídio 61' |