Corinthians mantém busca por atacante, mas praticamente descarta Gilberto e Dourado

O Corinthians atualizou a situação do clube no atual mercado de transferências. A ideia ainda é contratar um "camisa 9", mas sem loucuras, com Gilberto e Henrique Dourado praticamente descartados.

Segundo Alessandro, gerente de futebol corintiano, houve apenas uma consulta por Gilberto, sem ir muito além, enquanto Henrique Dourado saiu da órbita do clube pelos altos valores envolvidos na negociação, entre o pedido alto do Fluminense, salários e luvas do jogador.

"O presidente já se posicionou bem sobre o Henrique Dourado. Ele tem um custo muito elevado. Não fazemos nenhum investimento fora da curva. Ele é um goleador, mas continuaremos a ter segurança na tomada de decisões, principalmente quando envolvem altos valores, como é o caso dele", explicou.

"O Gilberto foi consultado, nada mais que isso, ponto final, não existe nenhuma expectativa de ter o jogador no Corinthians. Vida que segue. Nossas buscas vão continuar", completou.

Com o pedido de Henrique Dourado em deixar o Fluminense, o clube tricolor, que não queria negociar o atleta, se abriu oficialmente para propostas. Questionado sobre a possibilidade do Corinthians voltar a negociar, o dirigente praticamente descartou a ideia, indicando que não é apenas um problema a ser resolvido entre os clubes.

"Quando nós falamos de preço, não é só aquisição, salário... é o todo. Quando você vai contratar, discute a parte salarial, o tempo. Hoje ele (o preço) é alto. A carência no setor ofensivo faz os números se elevarem. A gente precisa ter consciência e segurança para fazer esse investimento", argumentou, para dizer que a busca segue no Brasil e fora, embora acabe por esbarrar nos valores.

"Não vamos ignorar nenhum mercado. Temos monitorado quase todos os dias várias possibilidades, muitas delas esbarram em números, porque são valores fora da curva. Após uma avaliação positiva técnica, a gente vai para a parte comercial, e muitas vezes não conseguimos evoluir. Não estamos descartando nada. No Brasil há bons atacantes, assim como na América do Sul", disse.