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      2024/03/27
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      Aqui o assunto é o futebol de seleções. Seja na bola alçada na área, ou no chute direto para o gol, o objetivo é não ter fronteiras.

      Segunda seleção com mais títulos em Copas, a Alemanha chegou ao fundo do poço em 2023. Com pouco em que se agarrar, o técnico Julian Nagelsmann convenceu Toni Kroos a voltar para a seleção. Apenas dois jogos depois, um novo horizonte se abriu para os germânicos.

      Os encontros desta Data Fifa não eram propriamente um passeio no parque. Muito pelo contrário, já que os embates foram diante da França, fora de casa, e Holanda.

      Tudo começou da melhor forma possível. A Alemanha precisou de oito segundos de bola rolando para marcar diante dos franceses, o gol mais rápido de sua história. Kroos precisou de ainda menos tempo para descolar o passe que resultou no tento de Florian Wirtz.

      Na etapa final, Havertz confirmou o triunfo depois de bela jogada. O meia-atacante Musiala recebeu na frente e mostrou categoria para limpar a defensiva rival e servir o parceiro de equipe.

      Já contra o selecionado holandês, o triunfo só veio nos minutos finais. Mais uma vez com assistência de Kroos. O centroavante Nicklas Fullkrug completou para o fundo das redes e colocou o 2 a 1 no marcador.

      As mudanças

      A volta de uma figura icônica, como o capitão Toni Kroos é, obviamente, a sua importância na tentativa alemã de retomar um bom futebol às vésperas da Eurocopa de 2024, onde é o país-sede.

      Além da liderança e mais uma referência de construção no meio de campo, o técnico Julian Nagelsmann promoveu alterações táticas interessantes nesses dois jogos.

      O comandante escalou a Alemanha em um 4-2-3-1 e chamou a atenção a presença de Kimmich escalado na lateral direita. Kroos e Andrich fazem a sustentação para Gündogan ter mais liberdade, enquanto o trio da frente é extremamente móvel e jovem - Wirtz tem apenas 20 anos, Musiala está com 21 e Havertz, apesar de mais rodada, tem somente 24 anos.

      Sem uma referência na área, os jovens Wirtz e Musiala, que são acompanhados por Havertz, o falso nove, podem atacar o espaço aberto pelo meio. E foi justamente nisso que a Alemanha apostou.

      No segundo gol diante da França, Wirtz recebeu pela faixa esquerda do campo, esperou a movimentação de Musiala e lançou. Como Havertz estava posicionado na intermediária, com Upamecano marcando homem a homem, Musiala ficou no mano a mano. Depois de driblar o goleiro, ele aguardou o avanço de Havertz e rolou para o atacante do Arsenal definir.

      Para se ter uma ideia do quão ruim foi o último ano da seleção germânica, a equipe já está a apenas um triunfo de igualar o número de vitórias de 2023 - foram apenas três, além de dois empates e seis derrotas. 

      Com pouco tempo até o início da Euro, a Alemanha tenta uma reconstrução recorde. Com Kroos, mas não só. 



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