Bayern goleia o Hoffenheim em jogo marcado por protestos da torcida bávara

O Bayern de Munique nem precisou dos gols de Robert Lewandowski para golear o Hoffenheim, por 6 a 0, na Bundesliga. Thomas Muller foi destaque habitual nas assistências e o brasileiro Philippe Coutinho marcou duas vezes no massacre.

Mas o duelo ficou marcado mesmo pelos protestos da torcida do Bayern contra o Hoffenhein e os clubes-empresa no futebol. O duelo foi paralisado por duas vezes e acabou com os atletas apenas trocando passes em campo.

Com o triunfo, os Bávaros chegaram aos 52 pontos e seguem firmes na liderança da Bundesliga. Já o Hoffenheim é o oitavo colocado com 34 pontos ganhos.

O massacre Bávaro

A primeira do Bayern foi de tirar o fôlego. Com apenas 13 minutos de jogo, o marcador já mostrava 3 a 0 para o time visitante.

O rei das assistências do time de Munique, Thomas Muller, fez o passe, e Gnabry abriu a conta. Após briga pela posse de bola, Kimmich ampliou com um chute colocado de fora da área. Bayern 2, Hoffenheim 0.

Substituto de Lewandowski, lesionado, o jovem Zirkzee, de apenas 18 anos, mandou para o fundo das redes de Baumann em chute de perna esquerda. 3 a 0.

O Bayern seguia rondando a área do Hoffenheim e colocou mais um no placar aos 32 minutos. Depois de bola rebatida, Philippe Coutinho rematou bem de perna direita. A bola ainda resvalou em um dos defensores do Hoffenheim antes de entrar.

2º tempo fica marcado por protestos

A etapa complementar começou como se fosse um filme repetido. Muller, sempre ele, fez boa jogada pela direita e deixou Coutinho na boa para marcar. Segunda assistência do alemão e segundo gol do brasileiro no duelo. 

De cabeça, Coutinho quase marcou um hat-trick ainda antes dos dez minutos do segundo tempo. Mas o baile continuava. O meia Goretzka recebeu de Tolisso e, com categoria, encobriu Baumann. Bayern 6, Hoffenheim 0.

Com vinte minutos de jogo, a partida foi paralisada pelo árbitro pela primeira vez. A torcida do Bayern apresentou uma faixa com impropérios ao dono do Hoffenheim, em protesto ao formato de clube-empresa.

Seguindo o protocolo da Fifa em casos como os de racismo, o juiz parou o duelo e tanto o técnico Hans-Dieter Flick, como atletas do Bayern, pediram a retirada das faixas.

O sistema de som do estádio pedia reiteradamente pelo fim das manifestações da torcida do Bayern. Mas, novamente, o juiz da partida, Christian Dingert, interrompeu o jogo e os dois times foram até os vestiários. 

Na volta, os atletas apenas trocaram passes até o apito final. Um desfecho melancólico para um desempenho incrível do Bayern dentro de campo. Final: Hoffenheim 0, Bayern 6.