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      Histórias do Futebol
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      A luta de Barcelona e Real Madrid por Di Stéfano

      Texto por ogol.com.br
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      Que Alfredo Di Stéfano foi um dos maiores ídolos da história do Real Madrid, todo mundo sabe. Mas a história, por pouco, não fez Di Stéfano jogar no maior rival, o Barcelona. 

      Na verdade, Di Stéfano até chegou a vestir a camisa blaugrana... A contratação de Di Stéfano por parte dos Merengues foi uma das mais polêmicas da história do futebol. 

      A guerra nos bastidores

      Tudo começou quando Di Stéfano foi jogar amistosos pelo Millonarios, da Colômbia, em solo espanhol. O atacante chamou a atenção de olheiros do Barcelona em um jogo contra o Real Madrid. 

      A diretoria catalã, então, entrou em contato com o River Plate e mandou o dinheiro para contratar o jogador. Mas calma: que diabos o River Plate tinha que ver com a situação? 

      Pois bem, Di Stéfano estava na Colômbia jogando pelo Millonarios em uma chamada "liga pirata". Oficialmente, o River Plate era o time que tinha os direitos do jogador, já que a transferência para a Colômbia nunca foi oficial (os times argentinos ainda estavam lutando contra o profissionalismo e na Colômbia, os jogadores recebiam altos valores em um campeonato nunca reconhecido pela Fifa). 

      Voltando ao Barcelona: com o acordo feito com o River, o Barça recebeu o craque na Catalunha. Di Stéfano foi apresentado, treinou e chegou a realizar jogos amistosos pelos catalães. 

      Mas o Real Madrid, atento ao imbróglio, percebeu que os Blaugrana nunca alcançaram acordo com o Millionarios. O Real, então, o fez: pagou ao Millionarios pela transferência de Di Stéfano e solicitou a Federação Espanhola o jogador. 

      A disputa, então, foi contrária aos catalães em um período em que o Barcelona representava o nacionalismo catalão e era, por isso, esmagado pelo franquismo da capital. 

      As mediações da federação eram, naturalmente, favoráveis aos Merengues, o time da capital e do Regime. Foi proposto, então, que Di Stéfano alternasse os anos seguintes por Real Madrid e Barcelona, iniciando na capital.

      Apesar de Marti Carreto, presidente do Barça na época, ter sido favorável ao acordo, o orgulho catalão nunca deixaria ele ir para frente: o presidente acabou deixando o cargo e Di Stéfano foi para Madri. Lá, fez do Real soberano na Europa nos anos seguintes. 

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