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    Carlos Gamarra: o cavalheiro paraguaio

    Texto por ogol.com.br
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    Carlos Gamarra foi, para muitos, o grande zagueiro da história do futebol paraguaio. Construiu uma história de mais de 100 jogos e três Copas em seu país e, apesar de não ter vingado como o esperado na Europa, foi um nome marcante também no futebol brasileiro. 

    Nascido no Ypacaraí, Gamarra passou os primeiros anos da carreira no Cerro Porteño. Já se destacava por ser um defensor técnico, um gentleman em campo. O verdadeiro cavalheiro paraguaio. 

    Em 1992, defendeu a seleção paraguaia nos Jogos Olímpicos e chamou a atenção. Nos anos seguintes, fez parte também da seleção principal e disputou, como titular, todas as Copas Américas da década. 

    Fora uma breve passagem pelo Independiente em 1993, Gamarra jogou no Cerro Porteño até 1995. Foi quando deixou o país pela primeira vez. 

    Protagonismo no Brasil

    Desembarcou em Porto Alegre para ser reforço do Internacional e manteve o bom desempenho com a camisa colorada Impressionava pelos desarmes limpos e pela capacidade de posicionamento para cortar cruzamentos. Se antecipava quase sempre aos atacantes. 

    Apesar de campanhas medianas do Inter, foi eleito Bola de Prata, na seleção do brasileiro, em 1995 e 1996. No ano seguinte, participou do título gaúcho do clube antes de se mudar para a Europa. 

    Foi a primeira tentativa, sem sucesso, de Gamarra brilhar longe da América do Sul. No Benfica, jogou apenas 17 jogos, marcou um gol e voltou, em 1998, para o futebol brasileiro. 

    Primeira Copa e nova chance na Europa

    Aí, em um time para ter mais protagonismo no cenário nacional. Voltou a receber a Bola de Prata no Brasileirão, mas dessa vez foi campeão com a camisa do Corinthians, titular absoluto do time e autor de um gol decisivo na semifinal contra o Santos. 

    Manteve o bom desempenho na seleção paraguaia em um ano de Copa do Mundo. Gamarra foi impecável no Mundial da França. 

    Deixou o torneio como o melhor zagueiro. O Paraguai sofreu apenas dois gols em quatro jogos, um deles o decisivo, na prorrogação, que fez a França continuar perseguindo o título que viria. 

    Na metade de 1999, deixou o Corinthians para tentar novamente a sorte na Europa. Ao contrário da passagem por Portugal, Gamarra jogou a temporada inteira e como titular no Atlético de Madrid. Foi vice-campeão da Copa do Rei e teve desempenho regular, mas não seguiu na capital espanhola por muito tempo. Rebaixado na Liga, com um time afundado em dívidas, abandonou o barco.

    No fim da temporada, resolveu voltar ao futebol brasileiro. Foi para um Flamengo badalado na época, para ser a segurança de um time poderoso no ataque. 

    Gamarra foi parte do tricampeonato carioca do Rubro-Negro, consumado com o gol de falta de Petkovic contra o Vasco. Participou da conquista, também, da Copa dos Campeões. 

    Gamarra voltou para a Europa em 2001 por cinco milhões de euros. Foi campeão da Copa da Grécia pelo AEK e chegou em boa forma para a Copa do Mundo de 2002. 

    Foi, mais uma vez, soberano na zaga paraguaia. Foi o gentleman em campo que não cometeu nenhuma falta, apesar de dominar os atacantes rivais. Mais uma vez, porém, os paraguaios caíram nas oitavas para um time favorito: a Alemanha, que seria vice-campeã. 

    Gamarra, então, foi jogar na Itália. A Internazionale foi o clube europeu que mais defendeu, embora sem tanto protagonismo. Fez 40 jogos em duas temporadas e meia e conquistou uma Copa da Itália. Foi vice-campeão nacional e semifinalista de Champions

    Palmeiras e última Copa

    A passagem na Inter foi o máximo de êxito que Gamarra conseguiu na Europa. Já veterano, deixou o clube para seu destino habitual, o Brasil. 

    Voltou a ser protagonista no Palmeiras. Em 2005, foi eleito mais uma vez Bola de Prata. Teve atuações impecáveis para manter a forma para mais uma Copa do Mundo. 

    Em 2006, disputou sua última Copa pelo Paraguai. Foram apenas três jogos dessa vez, completando dez partidas em Copas. 

    Ao todo, foram 110 jogos com a seleção paraguaia. O mais marcante deles, talvez, em 2004. Já veterano, levou o país até uma final olímpica. Na decisão, porém, levou um raro cartão e os paraguaios, enervados e com dois expulsos, perderam para a Argentina, gol de Carlos Tevez. 

    Depois do Palmeiras, Gamarra ainda voltou para a Grécia e para o Paraguai, onde paro de jogar no Olímpia, seu último clube, em 2007. 

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    Carlos Gamarra (PAR)
    Carlos Gamarra (PAR)

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