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    Real Madrid, o dono da Europa: 1955-60

    Texto por ogol.com.br
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    Rei da Europa e Rei do Mundo, sob a batuta de Alfredo Di Stéfano. A década de 1950 foi dourada para o Real Madrid, que viveu um dos melhores momentos de sua história com um craque argentino que quase foi parar no rival. 

    É bem verdade, Di Stéfano desembarcou na Catalunha para defender o Barcelona. O clube catalão havia chegado a um acordo com o River Plate pelo jogador, mas um imbróglio nos bastidores acabou levando Di Stéfano para o Santiago Bernabéu (clique aqui e leia mais sobre a transferência). 

    Santiago Bernabéu que estava se tornando Santiago Bernabéu. Em 14 de janeiro de 1955, o campo de Chamartín recebeu o nome de Santiago Bernabéu, dirigente fundamental ao Real naquela década de 1950. 

    A criação da Liga dos Campeões 

    O projeto da criação da Liga dos Campeões, na época Copa dos Campeões Europeus, começou a ser idealizado pelo jornalista francês Gabriel Hanot. Santiago Bernabéu, mandatário do Real Madrid, participou da criação do torneio e assumiu a função de vice-presidente organizacional. 

    Em 1956, a competição se tornou realidade. Campeão espanhol em 1955, com todo protagonismo de Di Stéfano e recorde de pontos, o Real Madrid foi o representante espanhol. 

    A campanha na Copa dos Campeões não foi fácil: os Blancos sofreram para eliminar Partizan, nas quartas, e o Milan, nas semifinais. A final foi contra o Reims. 

    No Parque dos Príncipes, os Merengues viram o Reims abrir 2 a 0, mas conseguiram uma grande virada e acabaram campeões com uma vitória por 4 a 3

    Reforços e mais títulos 

    Nos anos seguintes, o Real se consolidou como grande time do continente europeu. Em 1957, além de campeão espanhol, o time foi bicampeão europeu com o reforço de Raymond Kopa, que fora adversário na final com o Reims. 

    Ferenc Puskàs, o Major Galopante, foi reforço para 1958. O Real foi mais uma vez campeão espanhol e da Liga dos Campeões, dessa vez batendo o Milan na competição da Europa. 

    A soberania na Europa seguiu em 1959 e 1960, com o Real empilhando as cinco primeiras edições da história da Liga dos Campeões, sequência nunca mais repetida por ninguém. 

    Em 1960, também, os Merengues venceram a primeira edição do Intercontinental, disputado entre os campeões da Europa e da América do Sul. A conquista veio após goleada sobre o Peñarol, de Alberto Spencer, por 5 a 1

    Com Puskás e Di Stéfano já veteranos, o Real Madrid deixou de ser soberano na Europa nos anos seguintes. Foi o fim da era de ouro dos Merengues, os donos da Europa. 

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