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    O Brasil de 1958 a 1962: os bicampeões do mundo

    Texto por ogol.com.br
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    Dizem que tudo começou em Três Corações e acabou em Santiago. Com o surgimento do Rei, o Brasil se consolidou como potência no futebol e, de 1958 até 1962, dominou o mundo. 

    Antes de conquistar o mundo, porém, enfrentamos o chamado "complexo de vira-latas". O Brasil ainda sofria com a derrota para o Uruguai em 1950, e também com a eliminação da Copa de 1954. 

    O time estava longe de ser uma unanimidade. Mas, com o técnico Vicente Feola, conseguiu achar o equilíbrio perfeito, com a experiência de nomes como Didi, Nilton Santos, Djalma Santos e Zito, e a juventude de Pelé, Garrincha e companhia. 

    Foi com esses nomes que a seleção brasileira foi jogar a Copa do Mundo na Suécia. Foi o início de um dos maiores times da história do futebol mundial.

    A primeira vitória, porém, foi da  experiência. Altafini Mazzola fez dois gols e Nilton Santos, um lateral à frente de seu tempo, foi ao ataque para também deixar o dele. 3 a 1 na Áustria. 

    Em seguida, o sinal de alerta: 0 a 0 contra a Inglaterra. Feola, então, lançou Pelé e Garrincha para o jogo contra a União Soviética. Deu certo e a vitória veio com dois gols de Vavá. 

    Nas quartas de final, contra o País de Gales, Pelé decidiu com um golaço. O Rei, então, engrenou: marcou três gols na semifinal, diante da França, e o Brasil venceu por 5 a 2. 

    Ainda houve arte guardada para a decisão. Apesar de Liedholm ter aberto o placar para a Suécia, a seleção brasileira, comandada por um Didi sereno, um Garrincha endiabrado, um Vavá artilheiro e um Pelé genial, venceu por goleada. 

    O lance mais marcante foi um dos gols de Pelé, que matou no peito, chapelou um zagueiro e bateu sem deixar a bola cair no chão para marcar o gol mais antológico das finais de Copa. O Brasil era campeão do mundo pela primeira vez! 

    O bicampeonato 

    Em time que está ganhando, não se mexe. Foi com esse pensamento que o Brasil manteve a receita do sucesso para 1962, tanto dentro, quanto fora de campo. 

    Mas algumas mudanças foram necessárias. Antes da Copa, por problemas de saúde, Vicente Feola teve de deixar o comando técnico da seleção brasileira. Assumiu Aymoré Moreira. 

    A base do time, porém, era a mesma. Pelé e Garrincha só estavam mais maduros e desembarcaram no Chile com a promessa de uma Copa inesquecível. 

    Mas o Mundial não durou muito para o Rei: no segundo jogo, contra a Tchecoslováquia, um empate em 0 a 0, Pelé deixou o campo machucado e não jogou mais naquela Copa. 

    Garrincha, então, colocou o time debaixo do braço. Mas contou também com o apoio de Amarildo e Vavá, além da inteligência de Zagallo, da cadência de Didi e do suporte de Djalma Santos e Nilton Santos. 

    O Brasil venceu a Espanha com dois gols de Amarildo; derrubou a Inglaterra e o Chile com Garrincha e Vavá e chegou para decidir o Mundial com a Tchecoslováquia

    O gênio Josef Masopust assustou os brasileiros com um gol aos 15 minutos, mas dois minutos depois, Zagallo cobrou lateral para Amarildo, que passou por Andrej Kvasnák e, já na área, bateu forte de canhota para deixar tudo igual. 

    Amarildo foi protagonista na decisão e, depois de grande jogada pela canhota, cruzou para Zito virar. Os tchecoslovacos, então, sucumbiram e Viliam Schrojf falhou feio, deixando Vavá livre para confirmar o bicampeonato de um dos maiores times da história do futebol. 

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