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    River Plate

    Texto por ogol.com.br
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    No dia 25 de maio de 1901, no bairro de La Boca, em Buenos Aires, foi fundado o River Plate. O clube nasceu da fusão entre La Rosales e Santa Rosa, duas equipes da região. O novo nome, River Plate, veio da curiosidade de Pedro Martínez, um dos fundadores, com relação as caixas que ficavam no porto perto do Rio da Prata. Em algumas, estava escrito: River Plate. Foi este, então, o nome escolhido. 

    No seu início, o River buscava desafiar o então poderoso Alumni, dos irmãos Brown, o principal campeão do início do século XX. A partir de 1913, a rivalidade mudou de cara, com o nascimento do Superclássico. 

    No campo do Racing, River Plate e Boca se enfrentaram na primeira vez na história. Os rivais se enfrentaram pelo Campeonato Argentino. Os Millionarios venceram por 2 a 1, apesar de, segundo relatos da época, os Xeneizes terem jogado melhor. 

    Em seus primeiros anos, o River viveu de mudanças. Saía e voltava de La Boca. Foi quando retornou ao bairro que conquistou seu primeiro, e único, título no período de amadorismo. Cándido García, autor de um dos gols do primeiro Superclássico, ajudou a garantir vitória sobre o Quilmes, resultado que confirmou o título de 1920 (só decidido em 1921). 

    Os Millionarios

    Foi no profissionalismo que o River Plate se consagrou. O clube passou por novas mudanças, inaugurando o Estadio Alvear y Tagle ainda em 1923 e, no novo palco, entrou no profissionalismo. No início da década de 1930, contratou Carlos Peucelle do Sportivo Buenos Aires por cifras milionárias na época. Daí o apelido de Millionarios

    O River, que passaria a conquistar com mais frequência o Argentino, confirmaria o apelido com a mudança para Nuñez, construindo o estádio Monumental, que recebeu 70 mil pessoas em sua inauguração, 26 de maio de 1938. 

    Junto com o estádio, veio um período vitorioso da equipe. Ángel Amadeo Labruna, um dos grandes ídolos do clube e um dos maiores goleadores da história do futebol argentino, fez sua estreia em 1939. Em 1941, o atacante participou da grande goleada dos Millionarios contra o Boca, por 5 a 1. 

    Se juntaram a Labruna Loustau, Muñoz, Moreno, Pedernera e companhia, formando La Máquina, um dos grandes clubes da história do River, que acabou bicampeão nacional. Foi na década de 1940 também que apareceram outros nomes históricos: Amadeo Carrizo, Néstor Rossi e Alfredo Di Stéfano. 

    La Saeta Rubia, como era conhecido Di Stefano, apresentou grande futebol em Nuñez antes de ir brilhar na Espanha (foi ídolo do Real Madrid). Em 1947, mesmo com 20 anos, conseguiu 27 gols em 29 jogos, sendo o artilheiro de um Argentino dominado pela equipe do Monumental. 

    Mesmo perdendo grande parte dessas estrelas no final da década de 1940, o River conseguiu, nos anos 50, quatro títulos argentinos, incluindo um tricampeonato. Os ídolos não paravam de surgir, com destaque para Omar Sívori, que depois brilhou na Juventus. 

    Ao topo da América 

    Se nunca deixou de ser dominante na Argentina, apesar de certos períodos sem títulos na década de 1960 e 1970, o River demorou a alcançar o topo da América (e do mundo). E se superou para ficar com o título. 

    Campeão nacional na temporada 1985/86, o River havia perdido o ídolo Enzo Francescoli para o futebol europeu. Mesmo assim, o time se superou, foi derrubando adversários até que venceu o América de Cali, em Nuñez, para se sagrar campeão da América pela primeira vez. No mesmo ano, o River ganhou o Mundial diante do Steaua Bucareste, com gol de Alzamendi. 

    O clube, que seguiu se reinventando nos anos seguintes, voltou ao topo da América em 1996, em um encontro de gerações. Juan Pablo Sorín, Ariel Ortega, Santiago Solari, Marcelo Gallardo e Hernán Crespo receberam de volta Francescoli, e o River, que já havia sido campeão argentino invicto na década, voltou a se sagrar campeão da Libertadores. 

    Levariam outras duas décadas até o River voltar ao topo do continente. Dessa vez, Marcelo Gallardo já era técnico (e foi um dos grandes treinadores do clube, digno de estátua). O time já havia se reencontrado após um rebaixamento doloroso quando chegou na final da Libertadores de 2018. A decisão foi mais do que especial, em um embate entre Boca e River. 

    Após empate em 2 a 2 na Bombonera, o duelo teve de ser remarcado para Madri, capital espanhola, depois de a torcida do River apedrejar o ônibus do rival em Nuñez. No estádio do Real Madrid, os Millionarios se sagraram campeões do torneio, vencendo na prorrogação por 3 a 1. 

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