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    Gerson: o Canhotinha de Ouro

    Texto por Carlos Ramos
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    Gerson foi, e é, muito mais que o "Canhotinha de Ouro". As polêmicas fizeram parte da carreira de um genial jogador, mas o coração de ouro de Gerson deixou tudo para trás. Mas nunca as memórias... 

    Gerson já declarou, certa vez, que não era atleta, era um fumante. O futebol foi ajudando Gerson a largar o vício. Quando atuava, chegava a fumar até no vestiário. 

    O jogo de Gerson nunca ficou marcado pela forte parte física. Afinal, nem ele mesmo se considerava um atleta. Gerson sempre foi um romântico da bola, e não só. Até hoje, seus olhos se enchem de lágrimas quando declara amor a sua Maria Helena. 

    O romântico da bola

    O romance entre Gerson e o futebol começou na Gávea. Só que a passagem no profissional do Flamengo não durou muito. Gerson deixou a Gávea depois de Flávio Costa, então treinador do clube, ter o pedido para marcar Mané Garrincha. 

    "Se seis russos não marcaram ele, eu vou marcar? Eu não sou marcador, cara! Entrei lá e fui mais um João", lembrou, em entrevista para o Sportv mais tarde. 

    Gerson acabou indo, então, jogar com Mané em General Severiano. No Botafogo, viveu os melhores anos da carreira como jogador e conquistou duas vezes o Campeonato Carioca. 

    Gerson e a seleção 

    As boas atuações com a camisa alvinegra, e sua perna esquerda mágica, fizeram Gerson se firmar também na seleção brasileira. Convocado para a Copa de 1966, na Inglaterra, o meia jogou contra a Hungria, mas não evitou a derrota e eliminação na primeira fase. 

    Quatro anos mais tarde, Gerson seria protagonista de um dos grandes times da história do futebol. No México, a seleção brasileira deu show e conquistou o terceiro título mundial da história do país. 

    Gerson foi titular em quatro partidas naquela Copa e chegou a marcar na final, na histórica goleada sobre a Itália, por 4 a 1. 

    Com a seleção, Gerson ganhou ainda a Taça Independência em 1972, no Maracanã. Fez um total de 56 jogos pelo país e marcou 12 gols. 

    Gerson tricolor

    Em 1970, ano do título Mundial, Gerson ajudou ainda o São Paulo a sair da seca de títulos no Campeonato Paulista. O meia ainda voltaria a ser campeão paulista pelo Tricolor em 1971. 

    Mas a camisa tricolor que Gerson vestiu com gosto foi a do Fluminense. Tricolor das Laranjeiras de coração, Gerson optou por encerrar a carreira em seu clube do coração e, de quebra, acabou ainda campeão, do Carioca de 1973. 

    Em 1974, optou por encerrar a carreira. Parou no clube de coração e deu lugar a Rivelino, que também se tornaria ídolo tricolor. Mas essa é outra história... 

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    Gerson (BRA)
    Gerson (BRA)

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