Vasco marca cedo, mas Flu conta com Lei do Ex para vencer de virada

Aproveitando uma falha de Gabriel Fuentes, Coutinho colocou o Vasco na frente logo cedo. Mas o Fluminense aproveitou um rival apático e ainda contou com a Lei do Ex para vencer de virada, no Mané Garrincha, por 2 a 1. 

Além de perder a invencibilidade, o Cruz-Maltino perde a chance de liderar o Carioca e cai para a terceira colocação, com 13 pontos. Já o Tricolor chega a dez pontos e sobe para a sexta colocação. 

Flu vacila no início, mas se recupera

Um vacilo de Gabriel Fuentes custou caro para o Fluminense no primeiro minuto. O lateral perdeu bola para Paulinho, que avançou pela direita e mandou na área para Vegetti. O Pirata, ao invés de chutar, rolou para trás e Coutinho apareceu para empurrar para a rede. 

O Fluminense, que sofreu um pouco com o desequilíbrio de Fuentes nos primeiros minutos, quase respondeu na mesma moeda. Canobbio recuperou bola de Jair já na área e bateu colocado. Lucas Oliveira evitou a entrada da bola com um corte providencial. O clássico foi quente. 

Se Jhon Arias demorou para se soltar, Riquelme foi o grande destaque individual do Flu no início. Aos 26, o jovem recebeu aberto na direita, pedalou, trouxe para o meio e bateu forte de perna canhota. A bola saiu com perigo para Léo Jardim, que só observou. 

O empate tricolor saiu através da bola parada, em lance em que Lucas Oliveira arriscou ser expulso ao frear contra-ataque. Arias cobrou falta e Thiago Silva apareceu nas costas da defesa para se jogar na bola e marcar de cabeça: 1 a 1. 

O Tricolor teve chance de virar depois de novo vacilo de Lucas Oliveira. O zagueiro até mostrou categoria para se livrar da marcação, mas errou o passe. Arias, na sequência, recebeu nas costas, avançou e finalizou, mas com muita força, e por cima do alvo. 

Cada vez mais confortável no jogo, o Flu conseguiu a virada com a ajuda da Lei do Ex. Arias recebeu lateral na área, protegeu e tentou o chute, mas foi bloqueado. A sobra ficou com Fuentes, que arriscou de fora. No meio do caminho, Germán Cano apareceu para desviar para o fundo das redes. 

O primeiro tempo que começou da melhor forma possível para o Cruz-Maltino quase terminou em pesadelo. Já nos acréscimos, Arias recebeu nas costas da defesa e, na cara do gol, tentou encobrir Léo Jardim. O goleiro conseguiu chegar rápido na bola para desviar e ficar com ela. 

Apatia vascaína

A defesa vascaína continuo a sofrer no segundo tempo com Riquelme, ponta inventivo que continuou a aprontar pela direita. Do outro lado, Carille mandou a campo Alex Teixeira, mas o Vasco continuou criando pouco. 

Só quando Payet se aproximou mais de Piton pela esquerda, o Cruz-Maltino criou as primeiras chances do segundo tempo. Payet cruzou aos 12 para Hugo Moura, que mandou cabeçada para fora. Na sequência, Piton foi ao fundo e mandou na área. Fábio desviou e correu para ficar com a bola. Foram poucos lampejos.

Puma entrou para jogar com Paulo Henrique do outro lado, mas logo o Fluminense voltou a esfriar o jogo. Mano ajustou a marcação na direita, anulou Payet no meio e voltou a controlar as ações. Tchê Tchê fez uma partida de muitos erros, e não conseguiu fazer a bola chegar com qualidade na frente. 

Com muita dificuldade na transição ofensiva, o Vasco não conseguiu nem um abafa final: foi um time apático. O Tricolor tocou a bola nos minutos finais, administrou e passou o tempo até o relógio confirmar a vitória.