Levamos sufoco do Paraguai. Mais uma vez, a seleção brasileira esteve muito longe de representar o futebol brasileiro. Em Assunção, um belo gol de Diego Gómez bastou para os paraguaios vencerem o Brasil, por 1 a 0.
Com mais um resultado negativo, o time de Dorival Júnior cai para quinto lugar nas Eliminatórias, com dez pontos, apenas um a mais que a Albirroja.
Levamos sufoco do Paraguai
O jogo começou diferente do que era projetado. O Brasil evitou a pressão paraguaia com posse de bola, e tomou a iniciativa primeiro. Nem agressividade na marcação o Paraguai teve no início.
Passados 15 minutos de um jogo morno, a Albirroja passou a pressionar alto. Enfim, entrou no jogo. E não precisou muito para sair na frente... Bastou um chute... Bastou Diego Gómez ficar com sobra de bola na entrada da área, limpar, com facilidade, a marcação de Bruno Guimarães e bater bonito. A bola ainda pegou na trave antes de entrar.
Os paraguaios conseguiram a bola que buscavam. Voltaram, então, a recuar. A bola voltou a ficar com os brasileiros, que não sabiam o que fazer com ela. Eram muitos erros na tomada de decisão no último terço. Na primeira boa chegada, Vini recebeu na canhota da área, ganhou no corpo da marcação e mandou no meio. A sobra ficou com Arana, que viu Junior Alonso salvar em cima da linha.
Até o intervalo, a seleção brasileira não voltou a incomodar. Os paraguaios dominaram por completo o meio-campo e só restava ao time de Dorival buscar investidas em velocidade pelos flancos. Mas Vinícius perdeu quase todas e Rodrygo e Endrick foram dominados.
Alguns lampejos
A entrada de João Pedro no intervalo deu outra dinâmica ao ataque brasileiro. Logo na primeira jogada de João Pedro, Rodrygo recebeu na frente e teve boa chance de finalização, mas pegou mal na bola e jogou por cima do alvo.
O Brasil passou a atuar em 4-2-4, e Luiz Henrique pela direita foi opção mais eficiente no 1 contra 1. Aos sete, após bela jogada pela direita, Luiz Henrique cruzou para João Pedro concluir na área. A bola saiu com perigo.
Vinícius também tentou se soltar. Fez a primeira boa jogada dele no jogo aos 27, ao cortar os marcadores pela canhota e levar para o chute de perna direita. Gatito trabalhou bem para jogar para escanteio.
A pressão foi arrefecendo aos poucos. Nos minutos finais, o Brasil virou um apanhado de atacantes, que tentavam resolver quase sempre sozinhos. Mais uma partida deprimente de uma seleção pouco inspirada. Uma seleção que está longe de representar o futebol brasileiro...