A lesão de Pedro abriu espaço para Gabriel Barbosa retomar espaço no Flamengo, mas o atacante não tem aproveitado as oportunidades. Novamente titular, o ídolo rubro-negro mostrou mais uma vez que a má fase independe do comando técnico.
O ano de 2023 já tinha encerrado com Gabigol em baixa na Gávea. Foram 13 jogos sem balançar as redes na reta final. A seca ainda perdurou na estreia em 2024, mas chegou ao fim na segunda partida, com cerca de cinco meses de intervalo entre os gols.
A má fase persistente fez Gabigol perder, aos poucos, espaço na equipe. Com a complexa e polêmica negociação por renovação estagnada, e com relacionamento ruim com Tite, o ídolo e multicampeão chegou ao seu ponto mais baixo no Flamengo. A lesão de Pedro e a demissão do treinador, no entanto, mudaram as expectativas, com esperanças de que, com ritmo de jogo, o artilheiro poderia voltar a fazer jus a seu apelido.
De fato, Gabi voltou a ser titular. Começou os últimos quatro jogos - um com Tite e três com Filipe Luís. Mais do que em todo o restante da temporada, quando foi titular apenas em outras três oportunidades, embora tenha entrado em campo em 31 jogos. No entanto, a seca persistiu.
Ao todo já são 13 jogos sem marcar. O mesmo jejum do final de 2023, e recorde em uma única temporada pelo clube. Se passar mais um jogo sem marcar, repetirá a seca encerrada no início do ano.
Com 1109 minutos jogados em 2024, Gabi tem apenas quatro gols marcados. Um a cada 277 minutos. Uma sombra do artilheiro do passado, capaz de anotar 43 gols em 2019 e 34 em 2021, nos seus melhores anos individualmente pelo Rubro-Negro.