Com a última rodada de sábado, a Série C do Campeonato Brasileiro definiu os duelos da segunda fase, que valem o acesso, e, também, as equipes que acabaram rebaixadas (pelo menos até segunda ordem).
Para a última rodada, restavam apenas duas vagas na segunda fase. O Londrina garantiu classificação com vitória por 3 a 2 diante do Náutico, que ficou a apenas um ponto do G8.
O tropeço do Náutico favoreceu o Remo que, mesmo com um 0 a 0 contra o São José, ficou com a última vaga. Os paraenses terminaram a primeira fase com 26 pontos, contra 25 dos pernambucanos.
A melhor campanha da primeira fase ficou com o Botafogo de Ribeirão Preto, que acabou com a invencibilidade da Ferroviária (2 a 0), que ficou em terceiro. O vice-líder foi o Athletico, que venceu o Ypiranga (sexto). São Bernardo (quarto) e Volta Redonda (quinto) também avançam.
A segunda fase da Série C divide as equipes, agora, em dois grupos com quatro colocados. As equipes se enfrentam em turno e returno e os dois melhores times de cada chave conseguem o acesso para a Série B. Os líderes dos grupos A e B, também, se enfrentam na decisão do campeonato, em duelos de ida e volta.
Confira os grupos:
Grupo B: Botafogo da Paraíba, São Bernardo, Volta Redonda e Remo
Grupo C: Athletic, Ferroviária, Ypiranga e Londrina
Rebaixados
A rodada de sábado confirmou, ainda, os rebaixamentos de São José (lanterna), Ferroviário, Aparecidense e Sampaio Corrêa. A Bolívia Querida até venceu o Confiança, por 1 a 0, e ainda tem alguma esperança de permanecer na Série C.
Após a vitória no Castelão, houve certa comemoração por parte do Sampaio porque o Caxias, que tem dois pontos a mais, é acusado de ter escalado de forma irregular o atleta Yuri Ferraz.
O jogador aparece na súmula em três partidas da Série C pelo ABC (contra Ferroviária, Londrina e Ferroviário). Yuri entrou em campo contra o Athletic, mas o quarto árbitro levantou a placa errada e, na súmula, não consta o nome de Yuri.
Um jogador só pode defender outra equipe na Série C se tiver feito menos de três jogos. O quatro jogo de Yuri, portanto, tornaria irregular sua escalação no Caxias. Os gaúchos defendem que, se houve erro, foi do quarto árbitro e da CBF e que, portanto, não tem nada a ver com isso. O caso segue no STJD.
