O Cruzeiro perdeu na noite desta quarta-feira (12), no Peru, para o Real Garcilaso, por 2 a 1. Para os atletas da equipe celeste, o resultado foi fruto da desatenção do time nas jogadas de bola parada.
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“Muito complicado. Nós tínhamos o jogo na mão, porém erramos em duas bolas paradas. Mas Libertadores é isso, agora é tirar lições e vamos para a próxima, temos ainda cinco jogos a disputar”, destacou o atacante Dagoberto.
Ramúa, principal jogador do Real Garcilaso, foi o responsável por levantar a bola na área nos dois gols dos peruanos, que saíram para o intervalo perdendo por 1 a 0.
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Além dos problemas dentro das quatro linhas, o time brasileiro sofreu também com questões fora do campo, e não só em relação a altitude.
"Esse campo não tem condição de jogo, não só pelo gramado. O que fizeram aqui hoje não tem palavras. Não tem água no vestiário. O Cruzeiro vai muito forte nesta Libertadores, porque hoje eles mexeram com um gigante e nós vamos atropelar agora", disse Alexandre Mattos, diretor de futebol do time celeste.
Outro episódio que irritou a delegação brasileira foi a perseguição da torcida peruana ao volante Tinga, que era hostilizado toda vez que tocava na bola.
"No começo achava que era uma simples vaia, até por a gente ser um pouco conhecido aqui e ter jogado algumas Libertadores. Depois que eu vi que era um insulto racista, fiquei um pouco chateado. Daria todos os meus títulos pelo fim do preconceito", garantiu Tinga.
