Quem acompanha a Copa Libertadores da América e vê jogos tão acirrados, estádios lotados e transmissões tão lucrativas, não imagina que por trás de tudo isso está uma cota de TV bem abaixo do que seria esperado para o nível da competição. Peter Siemsen, presidente do Fluminense, não foi o primeiro e nem será o último a fazer críticas, mas com o seu clube na disputa, o dirigente não poupou o torneio nesse aspecto.
“As cotas de TV da Libertadores são pífias, muito abaixo do Brasil. Todos os clubes brasileiros recebem o mesmo dos outros. Pretendemos nos unir com a CBF e outros clubes brasileiros para brigar por isso. Mas nada disso tira o mérito e valor esportivo desse campeonato. Vamos lutar muito por esse campeonato”, declarou Peter, sem deixar de lado a importância da competição.
Importância tal que a vontade de faturar o título (e o lucro, que vem de outras fontes), supera esse incômodo das cotas de TV. A conquista tão sonhada pelo Fluminense pode coroar a nova fase que o clube vem vivendo nos últimos anos. O Tricolor chega a sua terceira participação em cinco anos, num período em que foi vice-campeão da própria Libertadores, em 2008, e também da Sul-Americana, em 2009, as duas vezes sobre a LDU.
“Representa muito (disputar a Libertadores novamente). O Fluminense, hoje, quer continuar crescendo no Brasil e fora também. Tivemos a ida do Conca para a China, o vice da Libertadores em 2008... Isso tudo cria uma imagem positiva, e participar da Libertadores outra vez vai ser muito importante. E o objetivo maior é ser campeão”, completou o presidente.
O Fluminense está no grupo 4 da Libertadores, juntamente com o tradicionalíssimo Boca Juniors, da Argentina, Zamora, da Venezuela, e o vencedor entre Arsenal, também da Argentina, e Huancayo, do Peru.
