Tudo parecia perdido, mas o Dentil Praia Clube mostrou brio e renasceu como uma "fênix" para conquistar seu lugar em mais uma final de Sul-Americano.
Na noite desta segunda-feira, a equipe de Uberlândia encarou seu maior rival Minas, em mais um "clássico pão de queijo", perdeu as duas primeiras parciais, mas foi buscar a vitória no tie-break: 3 a 2 (parciais de 25-21, 25-11, 23-25, 19-25 e 7-15).
Com emocional abalado pela surpreendente derrota para o Alianza Lima no fechamento da fase de grupos, o Praia entrou desatento e foi "presa fácil" das rivais minastenistas, que foram certeiras no ataque, especialmente com a oposta Kisy, e abriram 2 sets a 0 até com certa facilidade.
A vitória do Gerdau Minas, inclusive, parecia certa (e em sets diretos), mas foi aí que o técnico Marcos Miranda tirou o "coelho da cartola". Com um olhar cirúrgico para o banco de reservas, Marcos mandou a quadra a dupla Monique Pavão e Milka e viu a história do clássico mudar.
Monique tomou conta da saída de rede, Milka chamou a responsabilidade na rede e o Praia Clube cresceu no jogo, virando a terceira parcial e entrando de vez na briga pela vaga na final.
A reação aurinegra foi sentida pelo Minas, que parou de encaixar seu ataque, abusou dos erros e não conseguiu mais voltar para a partida, abrindo espaço para a virada do Praia no tie-break.
Com a vitória, as comandadas de Marcos Miranda agora terão uma oportunidade de revanche contra as peruanas do Alianza Lima, agora valendo o título. Pode ser o tricampeonato da equipe mineira ou um título inédito do Alianza.
