O torcedor do Cruzeiro espera por ver a luz no fim do túnel depois da maior derrocada da história do clube, mas não encontra sinais de melhora. Neste fim de semana, o time celeste completou nove jogos sem vitória na temporada, repetindo as séries negativas de 2019, quando foi rebaixado. Com um agravante: agora na Série B.
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É difícil encontrar motivos para reacender a esperança do retorno a elite brasileira. A realidade do Cruzeiro, hoje, é a zona de rebaixamento para a Série C. São 13 pontos conquistados em 15 jogos, e 13 de distância para o grupo dos quatro primeiros. Assim como em 2020, o receio de mais uma queda é maior do que a expectativa pelo acesso. Um declínio difícil de entender para um clube que conquistou um bicampeonato brasileiro e um bicampeonato da Copa do Brasil na última década.
A sequência atual sem vencer já é a segunda pior da história celeste. Nove partidas sem um resultado positivo, algo que surpreendentemente se tornou rotina em 2019. No ano do início da derrocada, a Raposa teve quatro séries de nove jogos sem vencer.
O recorde negativo vem de 2011, com 11 jogos sem vitória, todos no Brasileiro. O Cruzeiro se salvou do rebaixamento naquele ano no último jogo, graças a um histórico 6 a 1 sobre o arquirrival, Atlético Mineiro.
Tanto em 2019 como em 2011, o Cruzeiro colecionou resultados ruins contra times da elite nacional. Agora, sofre o mesmo contra times da segunda divisão e, ainda pior, contra rivais que brigam contra a queda para a Série C, como Londrina e Brasil de Pelotas, hoje companheiros de Z4 ao lado do time mineiro. Um detalhe que torna a série atual ainda mais assustadora.
