O Palmeiras está classificado para a final do Campeonato Paulista. Diante do organizado São Paulo nos primeiros minutos, o Palestra encontrou algumas dificuldades para impor seu jogo, mas viu Veiga converter o pênalti ao fim da primeira etapa para sair ao intervalo vitorioso. Na segunda etapa, o Tricolor se mandou ao ataque e tentou o gol de empate de qualquer que fosse a forma. Apesar da insistência, o tento nunca saiu. 1 a 0 para o Palestra e final pelo sexto ano consecutivo.
O Palmeiras enfrentará o Corinthians na decisão do estadual. No dia 16 de março, as equipes se enfrentam no Allianz Parque, enquanto o jogo da volta fica para o dia 27, na Neo Química Arena.
Pênalti no fim dá vantagem ao Palmeiras
Apesar dos bons minutos iniciais do Palmeiras, o São Paulo se mostrava muito organizado e conseguia espaços. Mas foi o Palestra que começou em cima, no chute de muito longe de Richard Ríos aos cinco minutos, defendido por Rafael. O Tricolor respondeu aos dez, quando Calleri completou o cruzamento de Ferraresi pela direita e testou por cima do gol.
Quando chegava ao campo de ataque, a equipe alviverde errava os passes perto da área adversária e perdia as chances de finalizar. Com defesa bem montada, os comandados de Zubeldía recuperavam a bola e faziam a ligação direta para os meias Oscar e Lucas, que encontravam espaços e saíam em triangulação ofensiva.
A estratégia dos mandantes erra arriscar de longe, fosse em bolas paradas ou com bola rolando. Aos 20 minutos, Richard Ríos bateu falta da intermediária buscando o ângulo e errou o alvo. Três minutos depois, foi a vez de Vanderlan tentar ao ser acionado na esquerda, mas a pancada foi defendida no alto por Rafael, que deu escanteio.
O lado alviverde tentou novamente dez minutos depois. E já que o coletivo não conseguia, o individual falou mais alto: Estêvão foi acionado na ponta direita, passou no meio de dois marcadores, cortou para dentro e bateu colocado de canhota buscando o ângulo, mas a bola passou rente ao travessão, por cima.
Mais próximo do fim da primeira etapa, o Tricolor tentava segurar a bola no campo de defesa, mas os donos de casa subiam a linha de pressão e dificultavam a vida dos zagueiros adversários. E foi numa dessas que Rafael errou o passe, Vitor Roque foi presenteado dentro da área e foi derrubado por Arboleda. Na cobrança do pênalti, Veiga encheu o pé no alto e sequer deu chances para Rafael, aos 46 minutos.
Antes da primeira etapa acabar, o São Paulo respondeu com grande chance, mas o gol não saiu por um triz. Após cruzamento do lado esquerdo, Ferraresi subiu na segunda trave e testou para o outro lado, onde Calleri apareceu sozinho nas costas da defesa e completou de cabeça, mas mandou rente à trave.
São Paulo insiste até o fim
Atrás do marcador, o Tricolor teve de sair ao ataque e seguiu com as triangulações rápidas para tal, mas não com ofensividade. Os comandados de Zubeldía ofereciam perigo nos contra-ataques e viam as construções rápidas pelo meio, com Oscar, Luciano e Lucas principalmente, serem paradas com faltas.
O clube são paulino conseguia oferecer perigo nas bolas aéreas, como foi aos 13 minutos. Em falta próxima ao círculo central, Oscar cobrou curto com Enzo Díaz na esquerda e o lateral argentino jogou a bola na área. Alan Franco subiu mais alto entre os marcadores na primeira trave e testou firme, mas viu a bola só tirar tinta da trave.
Com algumas alterações, Zubeldía colocou o São Paulo mais ofensivo, mas isso abriu espaço para os sustos alviverdes. Com 21 minutos, Facundo Torres ligou Vitor Roque na entrada e o camisa 9 devolveu para o uruguaio dentro da área, que tocou cuidadosamente na saída de Rafael, mas parou na defesa do goleiro.
Nos últimos minutos, o Tricolor lançou todos os seus jogadores para o ataque e tentava encontrar espaços na defesa alviverde para marcar o gol de empate. Mas, apesar dos cruzamentos na área, como foi com Ferraresi, Érick e Ferreira nos minutos finais, o gol não saiu, para sacramentar a classificação alviverde.
