Os 12 melhores jogadores do mundo estão escolhidos pela Fifa. Segundo o The Best, prêmio que rivaliza com a Bola de Ouro, não há brasileiros que concorram ao posto, num estranho período que compreende, apenas, de 19 de dezembro a 20 de agosto.
Diferente do primeiro The Best deste ano, que premiou em fevereiro Lionel Messi, esta edição não leva em consideração a disputa da Copa do Mundo. O período escolhido prioriza somente o desempenho na segunda parte da temporada europeia, daí talvez a justificativa para alguns nomes estranhos da lista.
Declan Rice, campeão da Conference League, a terceira divisão das competições da Uefa, é um dos nomes indicados. O jogador, ex-West Ham, fez uma temporada consistente, com cinco gols, três assistências, e capitaneou a conquista internacional dos Hammers.
Outro nome pouco usual entre os listados é Marcelo Brozovic. O croata foi vice na Liga dos Campeões, terceiro colocado no Italiano e campeão da Copa da Itália com a Internazionale.
Metade do top-12 é de jogadores do Manchester City, o que é previsível conforme a lógica da premiação. Seis vencedores da Liga dos Campeões foram listados: Julian Álvarez, Kevin De Bruyne, Ilkay Gundogan, Rodri, Bernardo Silva e Erling Haaland foram lembrados pela Fifa. Entre esses seis, o norueguês é o claro favorito para o troféu.
Por fim, Khvicha Kvaratskhelia e Victor Osimhen, grandes nomes do Napoli na histórica campanha do título italiano são lembranças importantes da entidade máxima do futebol. Messi, que sem a Copa do Mundo teve uma temporada regular pelo PSG, também está na lista, assim como Kylian Mbappé.
Concorrem ao prêmio de melhor treinador: Pep Guardiola, Simone Inzaghi, Ange Postecoglou, Luciano Spalletti e Xavi. O único brasileiro que aparece listado nas premiações do The Best é Ederson, que concorre como melhor goleiro com Yassine Bounou, Thibaut Courtois, Andre Onana e Marc-Andre ter Stegen.