Na briga ponto a ponto por uma vaga na próxima Liga dos Campeões, o Manchester City venceu um duelo direto no apagar das luzes. Em casa, o time comandado por Pep Guardiola sofreu diante da marcação do Aston Villa, mas arrancou uma vitória por 2 a 1 no último lance.
O resultado colocou o City provisoriamente na terceira colocação, com 61 pontos, e manteve o Aston Villa, em sétimo, com 57.
Começo eletrizante e equilíbrio na eficiência
O confronto direto pela parte de cima da tabela de classificação começou de forma eletrizante no Etihad Stadium. Com menos de um minuto, o Aston Villa mostrou as suas credenciais, construiu com velocidade pelo meio e carimbou o poste de Ortega com Tielemans.
Apesar do susto, o City respondeu ao recado de forma ágil, vertical e eficiente. Na sua primeira iniciativa pela canhota, Omar Marmoush invadiu a área, deixou a marcação para trás e cruzou rasteiro. Livre pelo meio, Bernardo Silva pegou firme na bola e superou Dibu Martínez.
O Manchester City tentou persistir com a pressão, após a abertura do placar, mas o Aston Villa voltou a mostrar a sua força. Em saída rápida pela esquerda, Ramsey entrou na área e Rúben Dias cometeu a penalidade. Na batida, Rashford cobrou com frieza e deixou tudo igual.
O balde de água fria no bom momento do City reequilibrou a partida. O time comandado por Pep Guardiola continuou com detentor da posse de bola, mas o Villans chegaram com maior perigo no restante do primeiro tempo.
Sem conseguir entrar na área visitante, o Manchester City arriscou com Kovacic, de fora da área, e De Bruyne na bola aérea, sem levar perigo para Dibu. Do outro lado, Rashford recebeu passe açucarado para assinar a vitória e mandou em cima de Ortega.
City arranca vitória
O segundo tempo recomeçou com o Manchester City tomando a iniciativa na posse de bola e, desta vez, buscando verticalizar as suas ações. Ainda sem contar com Haaland, os donos da casa sofreram para encontrar uma referência ofensiva e abusaram das tentativas individuais.
Ainda mais acuado nos 45 minutos finais, os Villans tiveram maior dificuldade para engatar contra-ataques. Embora a queda de presença ofensiva, os visitantes continuaram disciplinados defensivamente e impediram as criações do City.
Na reta final, a partida ameaçou uma postura mais franca das duas equipes, mas o Aston Villa se recusou a abrir a sua defesa. Guardiola então aumentou a sua potência ofensiva com substituições.
As mudanças do técnico pareciam que não iriam alterar o destino final da partida. Porém, no apagar das luzes, a individualidade dos pontas e a estrela de Guardiola brilharam. Nos acréscimos, Doku fez quase tudo sozinho, deixou na saudade, invadiu a área e cruzou na medida. Livre, Matheus Nunes entrou na outra ponta e empurrou para as redes.
