Aos 23 anos, Miguel Borja chegou ao Atlético Nacional já rodado. Com passagens pelo futebol argentino e italiano, e também pelo Santa Fe, da Colômbia, o atacante vinha de 22 gols em 25 partidas pelo modesto Cortuluá. Logo na estreia, assombrou o São Paulo, e, nesta semana, voltou a fazer uma vítima brasileira.
Para começo de conversa, o São Paulo, o primeiro freguês de Borja. No dia seis de julho, o jogador estreou pela equipe de Medellín, no Morumbi, na semifinal da Libertadores.
O atacante calou um estádio lotado, e surpreendeu o Tricolor ao marcar dois gols e encaminhar a vaga da equipe colombiana na final da competição.
Na partida da volta, mais dois gols de Borja, nova vitória colombiana e classificação para a decisão, que acabaria com vitória e título contra o Independiente del Valle. O gol do título foi de... Bem, isso é problema dos equatorianos.
Voltemos a falar de Borja contra os brasileiros. Quem muito ouviu o nome do atleta nos jogos contra o São Paulo e na conquista da Libertadores pelos colombianos, deve ter ficado sem grandes notícias dele por um tempo.
Até que Borja voltou ao país no qual brilhou na semifinal da Libertadores. No Alto da Glória, o Coritiba queria fazer história, mas não passou de um empate contra o Atlético Nacional, em 1 a 1. Borja marcou para o time de Medellín.
Na Colômbia, o Coxa voltou a sonhar, saindo na frente do marcador no primeiro tempo. No segundo, Borja resolveu aparecer. Teve golaço de voleio e mais outros dois. Hat-trick para colocar o Nacional na semifinal do torneio. A Chapecoense ainda está viva na competição, e espera não ter um Borja inspirado pela frente.
