Bahia mantém histórico 'invencível' na Libertadores e domina grupo da morte

O sorteio foi "ingrato". Vindo de uma grande fase eliminatória, o Bahia caiu no chamado "grupo da morte" da Libertadores, ao lado de potências continentais como Internacional, Nacional-URU e Atlético Nacional-COL.

Na prática, porém, o Esquadrão de Aço não tem sentido a pressão da chave pesada e tem sobressaído até aqui com duas vitórias e um empate, e a liderança isolada do grupo.

Um desses triunfos, inclusive, foi em pleno Parque Central, em Montevidéu, diante do tradicionalíssimo Nacional.

A dianteira foi assumida na noite desta quinta-feira, quando o Tricolor recebeu o perigoso Atlético Nacional e fez valer a atmosfera da Arena Fonte Nova para vencer por 1 a 0, fazendo valer uma escrita: o Bahia jamais foi derrotado em seus domínios na história da Libertadores.

Desde 1960, quando fez sua estreia na competição com uma vitória sobre o San Lorenzo, o Esquadrão disputou 10 jogos em seus estado, com oito triunfos e dois empates.

Bahia como mandante na Libertadores

Bahia 3 x 2 San Lorenzo (1960)
Bahia 1 x 0 Internacional (1989)
Bahia 3 x 2 Marítimo-VEN (1989)
Bahia 4 x 1 Atlético Táchira-VEN (1989) 
Bahia 2 x 1 Universitario-PER (1989)
Bahia 0 x 0 Internacional (1989) 
Bahia 3 x 0 The Strongest (2025) 
Bahia 1 x 0 Boston River-URU (2025)
Bahia 1 x 1 Internacional (2025)  
Bahia 1 x 0 Atlético Nacional (2025) 

Apesar do grande desempenho e a liderança do "grupo da morte", o técnico Rogério Ceni, em tom cauteloso, declarou que o Bahia ainda está "muito longe da classificação" e projetou o próximo duelo contra o Nacional em Salvador. 

“Acho que nós, infelizmente, ainda estamos muito longe da classificação. Não acho que na próxima rodada acontecerá. Mas teremos a oportunidade novamente de fazer um grande jogo aqui contra outro time muito tradicional. É um time que vai trazer muita dificuldade. Vamos tentar chegar aos 10 pontos aqui. Mesmo assim, talvez vamos sofrer muito porque serão dois jogos difíceis fora de casa e infelizmente sabemos que precisamos evoluir nesse aspecto”, complementou.