'Salários de três dígitos': Técnico expõe realidade do mercado da Série B

O Volta Redonda ainda não venceu na Série B e tem de lidar com a realidade: a briga contra o rebaixamento. A solução, para o técnico Rogério Corrêa, passa pelo mercado, mas não há dinheiro para isso.

Em desabafo após empate em casa com a Ferroviária, Rogério Corrêa deixou claro que o Esquadrão de Aço não está preparado para a Série B. E a parte financeira é a que mais pesa.

"Nós temos que lidar, saber que nós estamos em uma competição onde o Volta Redonda não estava preparado. Em todos os sentidos. No dia a dia, do clube, de tudo. Quantos jogadores não quiseram vir pra cá? A pessoa não tem noção do quanto é dificultoso contratar jogador para a Série B. Os salários beirando três dígitos. E outra, o Volta Redonda é o menor time da competição. É fato, é certeza. A nossa briga é para não cair mesmo", disparou.

"Falta dinheiro. O que que é caro no futebol? O que é mais difícil no futebol? Fazer gol. Fazer gol é caro. E você precisa contratar. Os caras estão se dedicando de corpo e alma, mas é difícil. Todo mundo é muito bom, mas é difícil fazer gol. E para fazer gol precisa de dinheiro. O Volta Redonda não tem dinheiro", resumiu.

O Volta Redonda ainda não marcou um gol sequer em quatro jogos. A defesa, ao menos, funcionou contra a Ferroviária, garantindo o primeiro ponto em empate sem gols.