Sobrevivência? Ceni vê São Paulo no limite até abertura do mercado

Lesões, suspensões, cansaço... O São Paulo vem sendo forçado ao limite de suas forças na maratona de jogos em frente tripla, e Rogério Ceni estabeleceu uma meta. O técnico quer manter o time "vivo" até o próximo dia 18, quando poderá pensar em reforços para a sequência da temporada.

O empate com o Juventude foi um alerta para Ceni, em um período em que lida com três competições diferentes em curto espaço de tempo. Depois de vencer o Palmeiras pela Copa do Brasil, o Tricolor Paulista empatou com o lanterna Juventude pelo Brasileirão, e agora volta suas atenções para a Copa Sul-Americana. Com tantos desafios, o treinador lamenta não ter um elenco mais completo para revezar, e reconheceu que a luta é apenas para sobreviver até a abertura do mercado.

"Priorizar jogos de Copa? O Brasileirão é ingrato. Se você não der atenção a ele, ele se volta contra você de uma tal maneira...", argumentou Ceni.

Para o jogo contra o Juventude, Ceni se viu forçado a poupar atletas. Jonathan Calleri, por exemplo, começou no banco por vir de sequência de jogos. Mas tudo por força da necessidade, e não por priorizar competições, garantiu o técnico.

"Essa administração de tempo é o que tento fazer para não ter nenhuma lesão séria. É o máximo que posso fazer. Alguns vão ser colocados no limite da parte física, principalmente os mais jovens", lamentou.

"Nós vamos tentar levar o São Paulo ao máximo. E o desafio é ultrapassar o dia 18, vivo, nas competições. Copa do Brasil e Copa Sul-Americana. Se não sobreviver, não adianta fazer contratações e ter um elenco de 35 jogadores para jogar um Campeonato Brasileiro", resumiu.