São Paulo e Athletico empatam sem gols no Morumbi e não se distanciam do Z4

O São Paulo foi melhor, pressionou, mas deixou campo sem o resultado esperado. Diante do Athletico Paranaense, no Morumbi, o Tricolor Paulista acumulou finalizações diante de um adversário retraído, mas não balançou as redes: 0 a 0.

O resultado (ruim para as duas equipes) é pior para o São Paulo pelas circunstâncias. O time comandado por Rogério Ceni soma 42 pontos e ocupa a 14ª posição. Do outro lado, o Furacão, com a mesma pontuação, figura no 12º posto.

Tricolor domina, mas não marca

O São Paulo foi quem deu as cartas no Morumbi ao longo da primeira etapa. Com intensidade, principalmente pelo lado esquerdo, o Tricolor foi intenso, criou espaços e pouco ofereceu jogo para o Athletico Paranaense, que sequer exigiu algo de Tiago Volpi.

As primeiras três oportunidades dos paulistas surgiram dos pés de Rigoni. Na melhor delas, o argentino arriscou da entrada da área buscando o ângulo e obrigou o goleiro Santos a fazer uma excelente defesa para salvar o Furacão.

Pouco tempo depois, após mais uma boa investida pela canhota, Reinaldo colocou na área, Gabriel Sara desviou de cabeça e a bola passou na frente de Arboleda, que se esticou, mas não conseguiu desviar para as redes.

Sem conseguir impor seu jogo, o time comandado por Alberto Valentim não conseguiu agredir e ainda perdeu uma de suas principais peças no setor ofensivo. Após dividida com Reinaldo, Renato Kayzer levou a pior e precisou ser substituído.

Pressão não funciona

O segundo tempo teve o mesmo desenho do primeiro. Na pressão, o São Paulo não deu sossego ao Furacão e chegou na cara do gol logo aos dois minutos. Rigoni arrancou pela direita, invadiu a área, mas teve a finalização cortada por Marcinho.

Logo na sequência, após bola levantada na área, Arboleda testou firme a parou em Santos. Com a marcação adiantada, o Tricolor pressionou a saída de bola rubro-negra e passou a força o erro athleticano. 

Aos 16, Pablo apertou Santos, após bola recuada, e quase abriu o placar. Ciente da ausência do jogo ofensivo no Morumbi, o Furacão focou na defesa e fez o que pôde para segurar o ímpeto são-paulino. E conseguiu.

No terço final, o time comandado por Rogério Ceni, como era de se esperar, partiu para o tudo ou nada. Mas não adiantou. Pouco inspirado, o ataque tricolor martelou, pressionou, mas não conseguiu tirar o zero do placar no Morumbi.