Chile joga bem, vence Venezuela e volta a lutar por vaga na Copa do Mundo

Um jogo que pode significar a virada de chave para o Chile nas Eliminatórias para a Copa do Mundo. Com o apoio da sua torcida, La Roja contou com uma bola aérea fatal para vencer por 3 a 0 a Venezuela. De cabeça, Pulgar fez os dois gols do triunfo chileno. 

A vitória levou o Chile ao sexto lugar das Eliminatórias Sul-Americanas, com 13 pontos, três a menos do que o Equador, na quarta posição. Já a Venezuela segue na última posição, com apenas sete pontos conquistados.

Bola áerea decide

Com a necessidade de voltar a luta pela vaga na próxima Copa do Mundo, o Chile contou com o auxílio da sua torcida e começou o jogo pressionando completamente a Venezuela. La Roja dominou as ações ofensivas, mas foi parada por um sistema defensivo que truncou o jogo e abusou das faltas para parar as jogadas e pouco conseguiu construir. 

Mas na base da bola parada, o Chile conseguiu abrir o placar. Aos 18, após cobrança de escanteio de Alexis Sánchez, a zaga venezuela vacilou e Pulgar apareceu completamente livre na pequena área para mandar para o gol. Atrás no placar, a Venezuela até ensaiou uma pressão imediata, mas no momento que teve a bola pouco fez. 

A bola parada continuou sendo a principal arma do Chile, que quase ampliou aos 26, quando após novo escanteio e confusão na área, Jiménez pegou a sobra dentro da área, mas parou no goleiro Fariñez, que fez ótima defesa. A Venezuela até passou a ocupar o campo de ataque, mas não fez Bravo trabalhar. 

Aos 37, basicamente um replay. Após cobrança de escanteio de Sánchez, Pulgar aproveitou falha de Fariñez, e livre na segunda trave ampliou o placar para o Chile. O segundo gol deixou La Roja tranquila e por mais que a Venezuela fosse a equipe com a bola, o primeiro tempo caminhou para o fim sem sustos. 

Comemora o Chile

A partida seguiu tranquila para o Chile, que manteu o controle absoluto no segundo tempo. Ficou muito perto de ampliar o placar aos 7, em chute de fora da área de Valdes, que desviou na zaga e carimbou a trave venezuelana. No entanto, apesar do domínio, faltou criatividade a La Roja.

O Chile fez boa parte do segundo tempo em seu campo de ataque, mas vacilou no último passe e não assustou Fariñez. Curiosamente quando precisou contra-atacar, La Roja ampliou. Aos 28, Brereton recebeu lançamento pouco depois do meio-campo, ganhou em velocidade e só fuzilou para o gol. 

A Venezuela conseguiu enfim pressionar e criar oportunidades de gol. Aos 29, Aristeguieta recebeu na área, cabeceou livre, mas mandou ao lado do gol. Pouco depois, o atacante teve nova chance em chute da entrada da área e Bravo fez ótima defesa. 

Nos minutos finais, a Venezuela seguiu com a posse de bola, rondando a área adversária e até criando algumas chances, mas Bravo não fez grandes defesas. O Chile então voltou a trocar passes e esperou o apito final para comemorar uma importante vitória.