Brasil passa pelo Egito e chega nas semifinais dos Jogos Olímpicos

Placar apertado, mas jogo tranquilo. O Brasil se cansou de desperdiçar oportunidades e contou com gol solitário de Matheus Cunha para vencer o Egito por 1 a 0. A busca pelo ouro segue em bom caminho.

A atuação deste sábado foi um misto de bons momentos com a velha falta de efetividade na frente. Problemas que podem complicar as chances de medalha em um momento em que a competição se afunila. Na próxima fase, o adversário será o vencedor de Coreia do Sul e México.

Egito não causa problemas

O Egito pode ter surpreendido em um grupo com Espanha e Argentina. Mas trouxe menos problemas para a seleção brasileira. O primeiro tempo foi de um domínio sem sustos para o time de André Jardine, com futebol agressivo liderado pelos pontas Richarlison e Antony.

A única oportunidade do Egito em toda a primeira etapa foi uma cabeçada da entrada da área, que raspou a trave. Mesmo assim, o lance foi mais por uma sucessão de bolas divididas, e não fruto do sistema criativo dos africanos.

O Brasil finalizou mais e com mais perigo e, não por acaso, foi para o intervalo na frente no placar. O gol saiu aos 36 minutos de boa jogada de Richarlison pela esquerda, rolando para a chegada de Matheus Cunha na meia-lua. O atacante teve calma e categoria para dominar e colocar no canto direito do goleiro.

Show de chances desperdiçadas

O Brasil começou o segundo tempo ainda mais forte. Por muito pouco Matheus Cunha não ampliou logo no primeiro ataque, com tentativa de cobertura sobre El Shenawy, que fez grande defesa. Cunha não teve tanta sorte na finalização e na sequência: sentiu a coxa e teve de ser substituído por Paulinho.

O que se viu depois foi uma sequência de chances criadas pela seleção brasileira - e desperdiçadas. Faltou poder de definição a equipe para definir com maior tranquilidade o jogo. Arana, Douglas Luiz, Paulinho... Todos fizeram escolhas erradas de frente para o gol.

O Egito conseguiu encaixar bons contra-ataques apenas na reta final. Ainda assim, sem realmente criar chances claras de gol. Na defesa, os egípcios passaram a abusar das faltas e da violência. O jogo terminou mesmo com o magro 1 a 0.