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    Talento de fora

    Cada vez mais internacional: Brasileiro Sub-20 recheado de estrangeiros

    A crescente presença de jogadores estrangeiros no futebol brasileiro não é exatamente uma novidade, pelo menos a nível profissional. Cada vez mais, esse movimento tem se ampliado também para o futebol de base, e o Brasileiro Sub-20 é um laboratório perfeito para analisar essa tendência.

    Enquanto no Brasil debate-se muito a perda de talentos nacionais para o exterior, a contratação de sul-americanos de mercados menos concorridos, como Colômbia, Equador e Paraguai, parece funcionar como uma resposta. O movimento é recente, mas é fácil de se constatar que está cada vez mais difundido entre os clubes.

    Em 2018, apenas dois estrangeiros (três se contabilizado o caso de Marcos Paulo, brasileiro naturalizado português) disputaram o Brasileiro Sub-20. Os jovens estrangeiros que participaram do campeonato há três anos foram Marco Saraiva (peruano, então no Grêmio) e Aníbal Vega (paraguaio, do Palmeiras).

    O ano do boom estrangeiro no país foi 2019. O número de atletas do exterior na competição sub-20 saltou de dois para 10, predominantemente em clubes paulistas. Dos 10 jogadores, apenas três não jogavam no estado de São Paulo. E a curva segue ascendente.

    A última edição do Brasileiro Sub-20 foi palco para nada menos que 18 jovens estrangeiros. Neste ano, o campeonato teve apenas sua primeira rodada e já contou com nove jogadores de fora do país em campo.

    Perfil estrangeiro

    Desde 2018, 30 estrangeiros jogaram no Brasileiro Sub-20 - para fechar essa conta, é preciso lembrar que alguns atletas disputaram mais de uma edição do torneio. Qual seria a nacionalidade preferida? E o destino?

    Em ordem decrescente, Paraguai (nove jogadores / 30% do total), Colômbia (oito jogadores / 26,6%) e Equador (cinco jogadores / 16,6%), são os principais "celeiros" procurados por clubes brasileiros. Argentina, Bolívia, Congo, Estados Unidos, Japão, Panamá, Peru e Uruguai tiveram um jogador cada.

    A política de buscar jogadores no exterior, curiosamente, vem de uma das bases de maior sucesso recente no Brasil. O Palmeiras, campeão Brasileiro Sub-20 em 2018 e da Copa do Brasil Sub-20 em 2019, tem revelado nos últimos anos uma enorme quantidade de bons valores para o futebol nacional.

    Desde Gabriel Jesus, que aos 19 anos foi defender o Manchester City, muitos outros nomes saíram da Academia: Artur e Luan Cândido (Red Bull Bragantino), Fernando e Vitão (Shakhtar Donetsk), além dos vários que seguem no clube, como Gabriel Veron, Danilo, Gabriel Menino e Patrick de Paula - apenas para citar alguns.

    Em termos de estrangeiros, o Palmeiras contou com nove atletas no Brasileiro Sub-20 no intervalo entre 2018 e 2021 - contabilizada apenas a primeira rodada. Por hora, apenas dois desses jogadores já atuaram profissionalmente pelo clube, Iván Angulo e Newton Williams.

    Outros clubes que se destacam na busca por jogadores fora do país são o Grêmio e o Athleitco, com quatro e três jogadores desde 2018, respectivamente.

    Até então, poucos estrangeiros que fizeram a base, ou pelo menos parte dela, no Brasil ganharam notoriedade. Matías Galarza, do Vasco, e Antonio Galeano, do São Paulo, são dois que já passaram do primeiro estágio, da transição da base para o profissional. Muitos ainda encontram-se em desenvolvimento, e nada mais natural que alguns nomes vinguem, mas que outros tantos não cheguem lá, afinal o mesmo acontece com os brasileiros na base.

    De todas as formas, cada vez mais, torcedores podem se acostumar com sobrenomes sul-americanos e promessas estrangeiras em seus clubes. O mercado globalizado do futebol faz o Brasil perder seus talentos mais cedo ano após ano, e uma alternativa encontrada, pelo visto, é seguir a tendência, mas apostando nos mercados em que é possível sair em vantagem.

    Comentários

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    motivo:
    . . .
    2021-06-28 20h23m por grandejogadoor
    Bom seria se eles chegassem só com deficiências da base, e não com dificuldades enquanto pessoa e mentalmente. Quando se trata-de jovem, e ainda um jovem aqui do terceiro mundo, o garoto vem de uma deficiência intelectual, moral, social, humana, e etc, que se expressa dentre diversas formas, na maneira que ele escolheu ou que tem o talento de se expressar, nesse caso, o futebol. Por isso vários prodígios quando em menor idade, acabam se perdendo num caminho que nem sabe se realment...ler comentário completo »
    Natural
    2021-06-28 13h14m por JP_Tricolor
    é o caminho, tentar pegar bons jogadores dos vizinhos. a dificuldade é que eles chegam com muitas deficiências de formação na base. Não basta ter talento.
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