Faltou inspiração. Na noite deste sábado, na abertura da terceira rodada do Campeonato Brasileiro, o Santos recebeu o Juventude, na Vila Belmiro, e, após um jogo de pouquíssimas alternativas, ficou no 0 a 0.
Com uma postura reativa e as linhas bem ajustadas, o Juventude encaixou uma forte marcação no primeiro tempo e praticamente anulou todos os espaços do Santos na Vila Belmiro.
O time de Fernando Diniz teve muita dificuldade de furar o bloqueio e, nas poucas vezes que conseguiu chegar na área, não criou oportunidades que levaram perigo ao gol defendido por Marcelo Carné.
O mais perto que o Peixe chegou foi em cabeça fraca de Jean Mota, defendida tranquilamente pelo goleiro. Em dois contra-ataques, o Juventude ameaçou o Santos, mas também sem conseguir finalizar com perigo.
A melhor chance do jogo foi construída apenas na reta final, depois dos 40 minutos, quando Kaio Jorge desviou cruzamento de cabeça e quase abriu o placar para os donos da casa. E foi só.
Confiante na vitória, Fernando Diniz colocou seu time para frente na volta do intervalo. O técnico santista sacou o zagueiro Luiz Felipe e colocou o jovem atacante Marcos Leonardo.
Em tese, seria um Santos mais ofensivo, com mais volume no setor de ataque. Seria. Apesar da tentativa de Diniz, o jogo seguiu lento, sem grandes alternativas e com a defesa do Juventude vencendo quase todos os duelos com os atacantes alvinegros.
Assim como em todo jogo, o Peixe teve mais a bola, mas não conseguiu transformar sua posse em chances reais de gol. Aos 25, Marcos Leonardo até tentou dar algum brilho à partida com uma bicicleta, mas a finalização foi fraca.
Nos minutos finais, mais do mesmo. Marinho ainda arriscou em cobrança de muito longe, que tirou tinta do travessão de Marcelo Carné, mas parou por aí. Fim de papo em uma noite de pouco futebol e nada de gols na Vila Belmiro.
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