O Santos apresentou, na manhã desta segunda-feira, o novo técnico, Fernando Diniz. Nas primeiras palavras como técnico Santos, Diniz fez questão de ressaltar a importância do desafio em sua carreira.
"É um prazer poder ser treinador do Santos, clube que já tive a honra de passar como jogador. É o time do Pelé, o que já faz o time estar entre os maiores do mundo. Eu me entregarei com toda força que eu tenho para poder ajudar o Santos", afirmou o comandante.
Diniz falou sobre o time jovem do Peixe, com alguns jogadores experientes "para dar sustentação". O técnico ainda espera alguns reforços, mas reforços pontuais. Diniz quer qualidade, não quantidade.
"Poucos e bons reforços. Santos não precisa de muitos, precisa de qualidade. A partida de ontem, e vou ressaltar de novo, teve muita maturidade. Ganho emocional... Os mais jovens viveram isso pela primeira vez e responderam bem. Brasileiro é logo, tem Libertadores e Copa do Brasil, e precisamos de consistência", garantiu.
O novo comandante santista comentou também como pretende trabalhar o time. Sua filosofia ofensiva, com jogo apoiado, construído com bola rolando desde o goleiro, deve ser usada na Vila. Mas haverá variações.
"Acredito muito nesse modelo, de imposição. Futebol mais coletivo, corajoso e com inteligência tática, sabendo ler o adversário. O dia que não der para sair jogando mesmo depois de muito treino, usaremos a bola longa", explicou Diniz.
"Quando conseguimos impor ideia, com protagonismo, agressividade e imposição, tendemos a ganhar. Mas temos que aumentar chance de jogar. Existe um pensamento infantilizado às vezes de garantias de vitória, mas isso não existe. Por isso que é emocionante e excitante. O que vamos fazer é aumentar ao máximo a chance de ganhar os jogos", completou.
Eliminado do Campeonato Paulista, o Santos foca a atenção na Libertadores. Já na terça o Peixe terá pela frente o Boca Juniors, em jogo decisivo que marcará a estreia de Diniz.