Arsenal, Liverpool, Manchester United e Tottenham seguiram o Manchester City e anunciaram a desistência de participar da Superliga Europeia na noite desta terça-feira. O Chelsea também deu um passo atrás e não jogará o torneio.
A semana começou com fortes protestos na Inglaterra contra a participação dos ingleses na criação da nova liga, que deixaria de lado a Liga dos Campeões. Logo os protestos de torcedores foram acompanhados por um forte movimento de jogadores e treinadores dos clubes envolvidos, e até mesmo pressão de Boris Johnson, Primeiro-Ministro britânico.
O City foi o primeiro clube inglês a confirmar a desistência da Superliga. Arsenal, Liverpool, Manchester United e Tottenham divulgaram comunicados simultaneamente. O Chelsea, que jogou hoje contra o Brighton, ainda prepara a nota, que deve ser divulgada ainda hoje.
A debandada inglesa tira a força do campeonato, que perde não apenas metade dos integrantes, como também força econômica. Por enquanto, Atlético de Madrid, Barcelona, Real Madrid, Milan, Inter e Juventus ainda não se manifestaram sobre as desistências.
A tendência, porém, é que o movimento siga para os outros países. Piqué, zagueiro e um dos capitães do Barcelona, reagiu a desistência dos ingleses afirmando que "o futebol pertence aos torcedores, hoje mais que nunca". Antes mesmo de começar, a Superliga parece se aproximar do fim.